Em carta para o Papai Noel em dezembro, Gladson pediu um
novo coração, e também um boneco, um carrinho e um
dinossauro — Foto: Arquivo pessoal
21 de JANEIRO 2022 - O pequeno Gladson Garcia Silva, de 8 anos, escreveu sua cartinha de pedidos para o Papai Noel de um leito no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no começo de dezembro de 2021. Os desejos foram, nesta ordem: um coração novo, um boneco do Superman, um carrinho de controle remoto e um dinossauro. Alguns dias depois, o principal pedido foi realizado. O menino, que sofria de uma miocardiopatia, recebeu um novo coração - o primeiro transplante cardíaco infantil realizado pelo hospital em que ele estava internado.
O procedimento também foi o primeiro feito por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma aliança entre seis hospitais de referência no Brasil e o Ministério da Saúde.
O diagnóstico da doença chegou apenas dois meses antes da cirurgia. “Descobri da pior forma possível, meu filho podia ter morrido dentro de casa”, contou a mãe de Gladson, Ana Camila da Silva, de 31 anos. Ela disse que os primeiros sintomas eram semelhantes a uma virose, com vômitos e dor de barriga, e que não passavam.
Por Paula Paiva Paulo, g1 SP — São Paulo
21 de JANEIRO 2022 - O pequeno Gladson Garcia Silva, de 8 anos, escreveu sua cartinha de pedidos para o Papai Noel de um leito no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no começo de dezembro de 2021. Os desejos foram, nesta ordem: um coração novo, um boneco do Superman, um carrinho de controle remoto e um dinossauro. Alguns dias depois, o principal pedido foi realizado. O menino, que sofria de uma miocardiopatia, recebeu um novo coração - o primeiro transplante cardíaco infantil realizado pelo hospital em que ele estava internado.
O procedimento também foi o primeiro feito por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma aliança entre seis hospitais de referência no Brasil e o Ministério da Saúde.
O diagnóstico da doença chegou apenas dois meses antes da cirurgia. “Descobri da pior forma possível, meu filho podia ter morrido dentro de casa”, contou a mãe de Gladson, Ana Camila da Silva, de 31 anos. Ela disse que os primeiros sintomas eram semelhantes a uma virose, com vômitos e dor de barriga, e que não passavam.