Após deixar cadeia por importunação sexual, 'Rainha do Piseiro' pede desculpas: 'Misturei todas as bebidas'


"Rainha do Piseiro" pede desculpas após prisão por 
importunação sexual, desacato, entre outros crimes. — Foto: 
Reprodução/ Instagram

09 de FEVEREIRO 2022 - Um dia após deixar a Cadeia Pública do Crato mediante o pagamento de fiança, a "Rainha do Piseiro" se manifestou nas redes sociais na noite desta terça-feira (8) e falou sobre o episódio que ocasionou sua prisão em um estabelecimento no último sábado (5), na cidade de Juazeiro do Norte, no interior do Ceará.

Uma das vítimas da cantora, a funcionária de uma loja de conveniência onde a artista foi capturada, afirma que a "Rainha" passou três vezes a mão em seus seios, por cima da blusa, antes de ser detida, além de "dar em cima" de outras pessoas que estavam no local e se recusar a sair da área reservada a funcionários.

Em uma série de stories no Instagram, Ketney Karol - nome artístico da cantora, dançarina e digital influencer - pediu desculpas aos profissionais que desrespeitou e às pessoas que assistiram às cenas, que ela afirma não se lembrar e nem se reconhecer. (Veja no vídeo abaixo o pedido de desculpas)

"Nunca me vi desrespeitar tantas pessoas, como fiz nesse último sábado. Gente, que loucura, eu misturei todas as bebidas possíveis para me passar o máximo possível, porque realmente ali foi o máximo do máximo, porque eu não me reconheço naquelas cenas", disse.

"Os profissionais que estavam ali exercendo suas profissões da melhor maneira possível e eu só sabia desrespeitá-los. Eu estava totalmente fora de mim, tem muita coisa que eu não lembro, mas também tem muita que eu me recordo, e eu: ‘meu Deus, porque eu não parava de falar isso?’, mas eu não conseguia me controlar, eu estava totalmente fora de mim", completou a cantora.

A "Rainha do Piseiro" foi autuada pelos crimes de importunação sexual, ato obsceno, desacato, violação de domicílio e perturbação ao sossego alheio. Ainda nas publicações, a cantora agradeceu ao carinho dos fãs e diz que a situação serviu para ela parar de beber.

"Essa situação gente serve para se analisar, para parar de beber, porque se eu consigo chegar nesse caminho através do álcool não é o caminho mais que eu quero chegar. Eu quero passar longe de tudo o que eu fiz. Todas essas loucuras. [...] Nunca, jamais faria aquilo se eu estivesse em sã consciência, Quando estou em sã consciência ninguém vê eu desrespeitando ninguém, pelo contrário, eu defendo quem está sendo desrespeitado.[...] A lição foi dada e agora a lição foi ouvida", concluiu a cantora.


Por g1 CE

'Eu não errei nenhuma durante a pandemia', diz Bolsonaro em visita ao Nordeste


Bolsonaro acompanhado de ministros, deputados e prefeitos 
durante visita a obra da barragem de Oiticica, no RN — Foto: 
Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca

09 de FEVEREIRO 2022 - Em discurso na manhã desta quarta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que sua condução da pandemia de Covid-19 foi bem-sucedida. "Eu não errei nenhuma durante a pandemia", disse Bolsonaro em Jucurutu, onde visitou as obras da barragem de Oiticica e acompanhou a chegada das águas da transposição do Rio São Francisco ao estado.

Desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, o Brasil registrou mais de 630 mil mortes pela doença, o que faz do país o segundo em número de óbitos causados pelo novo coronavírus , atrás dos Estados Unidos. A conduta do governo federal durante a crise tem sido alvo de múltiplas investigações.

Em sua fala, Jair Bolsonaro disse que alguns de seus ministros eram "cabras da peste", assim como o seu sogro, pai de Michelle Bolsonaro. Em live nas suas redes sociais na última quinta-feira (3), Bolsonaro chamou seus assessores de "pau de arara".

Transposição do Rio São Francisco

A agenda oficial do presidente começou por volta das 9h com a chegada dele à Jucurutu, após um trajeto de cerca de 20 minutos, de helicóptero, entre Caicó e o município.

Em Jucurutu, junto com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho e outros ministros, o presidente visita as obras da Barragem de Oiticica. Esse será o primeiro reservatório a receber a água da transposição no estado e, segundo o governo federal, deverá atender cerca de 330 mil pessoas de oito cidade potiguares. Cerca de R$ 300 milhões foram investidos pela União desde 2019, segundo o MDR.

A cerimônia contou com assinatura da ordem de serviço para a segunda etapa da obra de pavimentação de uma estrada entre a sede de Jucurutu o distrito de Serra de João do Vale. Segundo o governo, os investimentos são de R$ 6,9 milhões, para terraplanagem, drenagem e obras de arte corrente, sinalização, pavimentação e interseção com a BR-226.

Durante a tarde, Bolsonaro deve continuar a passagem por RN com uma visita ao Jardim de Piranhas, também na região do Seridó potiguar, acompanhar a chegada da água da transposição pelo rio Piranhas-Açu, dentro do Eixo Norte.

Durante todo o tempo, Bolsonaro e sua comitiva não usaram máscaras, como determinado por decreto estadual desde 2020. Um novo decreto publicado pelo governo do estado no dia 18 de janeiro reforçou a determinação do uso da proteção facial contra a Covid-19.

Chegada ao RN

O presidente chegou ao estado na terça (8), desembarcando em Caicó no fim da tarde. Ele jantou em uma praça no centro do município, acompanhado dos membros de sua comitiva, autoridades locais e apoiadores e passou a noite no hotel de trânsito de oficiais do Exército.

Na manhã de quarta (9), o presidente saiu do local em carro aberto. Apoiadores acompanharam Bolsonaro em seu trajeto até o aeroporto da cidade, onde ele parou para falar com algumas pessoas e tirou fotos.

Por g1 RN

Acusado de matar duas mulheres no RJ é condenado pelo crime de incêndio com resultado em morte; 'estamos revoltados com a decisão', diz família


Alessandra Vaz (esq.) e Daniela Mousinho (dir.) morreram em 
2019 depois de serem trancadas em um banheiro e homem atear 
fogo no imóvel em Nova Friburgo, no RJ — Foto: Arquivo 
pessoal

09 de FEVEREIRO 2022 - Foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão o homem acusado de matar a ex-namorada, Alessandra Vaz, e a amiga dela, Daniela Mousinho, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. Durante o julgamento, que durou mais de 12 horas no Fórum de Nova Friburgo, o júri desconsiderou feminicídio e a intenção de matar, o que gerou revolta para as famílias das vítimas.

O crime aconteceu em outubro de 2019. Rodrigo Marotti foi condenado pelo crime de incêndio com resultado de mortes. As famílias disseram que vão recorrer.

"Nós estamos todos embasbacados com a decisão do júri de absolvê-lo do dolo do crime. Estamos embasbacados com a frieza como as pessoas podem tratar o feminicídio de duas mulheres. Frieza tal que desconsiderou o feminicídio da minha mãe e da Alessandra. É de um absurdo imenso que você olhe pra um crime desse, que você ouça os advogados falarem o dia inteiro, que você ouça diversas testemunhas falarem que um homem pegou um colchão, ateou fogo e colocou na porta do banheiro que era a única das duas mulheres e que no final ele não teve intenção de matá-las. Isso é um absurdo. Então nós estamos muito revoltados com a decisão do júri", disse Luiza Mousinho, filha de Daniela.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro recorreu na própria sessão de julgamento por entender que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos. O recurso terá por objetivo a anulação do júri para submeter o acusado a novo julgamento perante o Tribunal do Júri, para que seja condenado por duplo feminicídio em nova sessão plenária.

A família de Alessandra chegou a fazer uma campanha na internet pedindo pena máxima pelo crime de feminicídio, o que não aconteceu.

"Ele só pegou 19 anos. A acusação vai recorrer. Tá todo mundo indignado com essa sentença", disse uma amiga da irmã de Andressa Vaz, irmã de Alessandra, que acompanhou o julgamento.

Segundo a polícia, na época do crime, o acusado teria se desentendido com a ex-namorada por causa da gestão de um negócio que tinham em comum. Ele trancou Alessandra e a amiga Daniela em um banheiro e ateou fogo na casa. Rodrigo foi preso no dia seguinte ao crime.

As duas tiveram queimaduras graves, chegaram a ser socorridas mas morreram dias depois.

O MPRJ disse, por meio de nota, que após julgamento pelo Tribunal do Júri, os jurados entenderam que não houve dolo de matar na conduta do acusado, desclassificando o crime e transferindo a competência para julgamento para a juíza presidente, que condenou o réu pelos crimes de incêndio qualificado com resultado morte e furto praticado durante o repouso noturno, totalizando uma pena de 19 anos e 4 meses em regime inicial fechado.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não localizou a defesa do acusado.

Por g1 — Nova Friburgo

MPF vai à Justiça para que governo federal não faça mais publicações em comemoração ao golpe de 1964


09 de FEVEREIRO 2022 - O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Justiça para que o governo federal não faça mais publicações em celebração ao golpe militar de 1964. Segundo o pedido da Procuradoria da República no Distrito Federal comemorações referentes à data são atos inconstitucionais.

A ação faz referência a uma publicação feita em 31 de março de 2019, quando o golpe completou 55 anos. À ocasião, um vídeo em defesa do regime foi distribuído por um dos canais de comunicação do Palácio do Planalto, usado para a divulgação de informações do governo (veja mais abaixo).

O MPF pede ainda que União pague multa de R$ 1,05 milhão, a título de danos morais, pelo vídeo. Em nota, a Advocacia Geral da União (AGU) disse que "se manifestará nos autos após ser devidamente intimada".

A ação civil pública também solicita que a União instaure "procedimento administrativo disciplinar" contra agentes públicos, civis ou militares, que promovam publicações sobre celebrações ao golpe de 1964.

Por fim, quer que sejam responsabilizados Floriano Barbosa de Amorim Neto, à época secretário de Comunicação Social da Presidência, e Osmar Stábile, empresário que custeou as despesas de elaboração do material. A reportagem não conseguiu contato com as defesas deles.

'Dano com proporções nacionais'

O vídeo, que foi divulgado em um grupo de WhatsApp voltado para distribuição de informações a jornalistas, negava que um golpe de estado instaurou a ditadura militar no Brasil. A Secretaria de Imprensa da Presidência não soube dizer quem enviou para o canal.

As imagens também foram postadas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), no Twitter.

Na gravação, um homem não identificado fala de uma época em que havia no Brasil "um tempo de medo e ameaças" provocadas pelo comunismo. E que "jornais, rádios, TVs e principalmente o povo na rua" apelaram ao Exército.

O vídeo termina com a imagem da bandeira nacional e a inscrição "31 março", e um locutor afirmando que "o Exército não quer palmas nem homenagens. O Exército apenas cumpriu o seu papel".

O procurador responsável pela ação, Pablo Coutinho Barreto, afirma que o material ofensivo "causou um dano com proporções nacionais". No processo, ele diz que a divulgação do material não se deu por "um equívoco de um servidor público" e que não há possibilidade de ser "um ato simples e banal", já que houve autorização expressa do secretário de Comunicação Social.

"Diante de todo esse contexto, pode-se afirmar que a censura prévia não é admitida no ordenamento jurídico, como regra, por outro lado, é correto asseverar que é assegurada a responsabilidade civil e penal daquele que abusa do seu direito de liberdade de expressão e reunião, à luz do princípio da razoabilidade, conforme consagrado pelo STF", considerou Barreto.

O procurador diz ainda que o material divulgado é "incompatível com os valores democráticos na Constituição de 1988", e que a consequência do vídeo é um "incomensurável constrangimento às incontáveis famílias que perderam familiares em razão das nefastas e arbitrárias práticas levadas a efeito ao tempo do regime ditatorial".

O valor cobrado de multa, segundo o MPF, corresponde a 35 vezes o cachê oferecido ao ator que aparece no vídeo.

Por g1 DF

Bombeiros retomam buscas por homem que pulou com filha de 6 anos em rio de Ponte Nova

Buscas por pai e filha que desapareceram no Rio Piranga, em 
Ponte Nova, na Zona da Mata — Foto: Corpo de Bombeiros/ 
Divulgação

07 de FEVEREIRO 2022 - O Corpo de Bombeiros retomou, nesta segunda-feira (7), as buscas por um homem de 27 anos e pela filha dele, de 6, que se afogaram e desapareceram no Rio Piranga, em Ponte Nova, na Zona da Mata, na noite do último sábado (5).

Segundo a corporação, os militares realizam os trabalhos em toda a extensão do rio, com o uso de barcos em pontos profundos e áreas de remanso. Equipes também procuram pelas vítimas por terra, às margens do leito do rio.

Testemunhas disseram à Polícia Militar (PM) que o pai agrediu a filha com socos na cabeça, jogou a menina no rio e, em seguida, pulou na água.

A mãe da criança contou aos policiais que o homem a avisou que jogaria a filha no rio, mas, como ela estava no trabalho, não viu as mensagens.

O casal se separou recentemente, e a garota estava aos cuidados do pai.

A Polícia Civil disse que os trabalhos para localização das vítimas, criança e agressor, começaram na noite de sábado (5). "As buscas estão em andamento, mas as chuvas têm dificultado a atuação no local agravada pelo excesso de barro na água e pela correnteza. A autoridade policial responsável instaurou Inquérito Policial para apurar os fatos e a investigação segue com análise de imagens e oitiva de testemunhas, neste momento".

Por Rafaela Mansur, g1 Minas — Belo Horizonte

Jovem assassinado por PM em delegacia é sepultado em meio a protesto de familiares e amigos no Ceará


Familiares e amigos pedem justiça pela morte Matheus Silva Cruz, de 19 anos, assassinado por um policial militar de folga em Camocim, no Ceará. — Foto: Reprodução

07 de FEVEREIRO 2022 - O jovem Matheus Silva Cruz, 19 anos, assassinado dentro de uma delegacia da Polícia Civil por um policial militar de folga, foi enterrado na manhã desta segunda-feira (7), em meio ao protesto de amigos e familiares, que cobram justiça pelo crime, ocorrido na cidade de Camocim, no interior do Ceará.

A vítima e o agente George Tarick de Vasconcelos Ferreira, de 33 anos, foram levados à delegacia após uma discussão em uma festa na madrugada de domingo (6). O agente disse ter assassinado o jovem "em um momento de fúria, levado por violenta emoção". O policial foi indiciado por homicídio qualificado.

Durante o cortejo do corpo para o cemitério, dezenas de pessoas se reuniram nas ruas da cidade, com cartazes "Justiça por Mateus", além de homenagens. Durante o momento, várias pessoas choravam, enquanto cantavam músicas religiosas.

Para a família do jovem, além do PM que fez os disparos, outras pessoas devem ser responsabilizadas pelo crime, pois Mateus estava sob a custódia da Polícia Civil quando foi atacado. O pai do jovem, o comerciante Eglício de Souza Cruz, relatou ao g1 que a vítima estava algemada e machucada após ter sido agredido em uma boate da região, mas a Polícia Militar nega a versão.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirma que o inquérito policial que investiga as circunstâncias da morte de Mateus, ocorrida dentro de uma repartição pública, será remetido à Delegacia de Assuntos Internos (DAI), vinculada à Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD).

Conforme o órgão, a vítima do homicídio e o militar suspeito teriam se desentendido em um estabelecimento comercial. Eles foram conduzidos para a Delegacia Regional de Camocim. No local, enquanto aguardavam o procedimento, o militar atirou contra o homem que não resistiu aos ferimentos e morreu.

O policial militar, que estava de folga, foi preso e autuado em flagrante pela Polícia Civil, além disso teve a arma apreendida. Ele foi "colocado à disposição da Justiça e permanece preso no Presídio Militar".

Por Itallo Rocha e Cadu Freitas, g1 CE

Sargento da PM mata comerciante a tiros no interior do RN


Sinalizadores de carro — Foto: Reprodução/TV TEM

07 de FEVEREIRO 2022 - Um sargento da Polícia Militar matou um comerciante e deixou uma mulher gravemente ferida na cidade de Patu, região Oeste do estado, na madrugada de domingo (6).

O crime aconteceu dentro de um bar. De acordo com o Comando do Policiamento Regional, testemunhas relataram que o sargento da PM chegou ao estabelecimento e pediu uma bebida, mas o dono se recusou a vender.

O PM então atirou várias vezes contra o dono do bar identificado como Rivonaldo Felipe de Queiroz. Ele morreu no local.

Além do comerciante, uma mulher que estava no bar também foi baleada no rosto. Ela foi socorrida em estado grave para o Hospital Regional de Pau dos Ferros. O estado de saúde dela não foi divulgado.

Após cometer o crime, o sargento fugiu pela mata. Até a última atualização desta matéria ele não havia sido localizado. Ainda de acordo com o Comando Regional da PM, o sargento é lotado no município de Umarizal.

Por Amanda Melo, Inter TV Costa Branca

Pescador captura peixe de mais de 100 quilos no litoral do RN: 'Foi luta pra tirar da água'


Pescador captura peixe de mais de 100 quilos no litoral do RN: 
'Foi luta pra tirar da água' — Foto: Reprodução

07 de FEVEREIRO 2022 - Um pescador capturou um peixe de cerca de 100 quilos na tarde deste domingo (6) em Canguaretama, no litoral sul potiguar.

O peixe pescado é da espécie Camarupim, também conhecido como Pirapema.

Gilvan Paulo do Nascimento, de 41 anos, disse que teve que fazer muita força pra tirar o peixe da água. "Eu peso 55 quilos e tirar um peixe de 100 quilos da água foi luta, foi muita força, e eu ainda precisei da ajuda de outro pescador", disse.

O pescador contou que começou a pescaria por volta das 15h, quando o peixe de quase 100 quilos teria atacado a isca e ficado preso na linha de nylon. Duas horas depois, com a ajuda de outro pescador, ele conseguiu tirar o peixe do mar.

O peixe de 2, 25 metros de comprimento foi vendido rapidamente por R$ 500. "Depois apareceram outras pessoas para comprar mais caro, mas aí eu já tinha vendido", disse Gilvan.

Segundo ele, essa não é a primeira vez que ele pesca um 'peixão'. "No ano 2000, no período do carnaval, eu pesquei um da mesma espécie, mas um pouco menor. Pesco desde criança, já tenho costume com o mar", disse o pescador.

Por g1 RN

Policiais civis do RN paralisam atividades

Policiais civis do RN paralisam atividades — Foto: Ayrton 
Freire/Inter TV Cabugi

07 de FEVEREIRO 2022 - Os policiais civis do Rio Grande do Norte se reuniram em assembleia geral, nesta segunda-feira (7), em frente à Central de Flagrantes, e decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado. A categoria reivindica a manutenção do Adicional por Tempo de Serviço.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-RN), nesta segunda-feira (7) as delegacias de bairro e as delegacias de plantão estão fechadas.

Um grupo de policiais se concentrou na Central de Flagrantes, na Zona Oeste de Natal, durante toda a manhã. Participam do ato policiais de diversas cidades do estado.

Negociação

A categoria informou que espera ser recebida pela governadora Fátima Bezerra para negociar sobre a situação do Adicional por Tempo de Serviço. Uma ação judicial movida pelo Ministério Público pediu a retirada desse adicional e, segundo o Sinpol, caso a Justiça acate, os servidores poderão ter redução de salário de até 35%.

"A categoria quer a presença da governadora Fátima Bezerra na mesa de negociação, para que ela possa entender a gravidade da situação e dizer se vai atender ou não o pleito dos policiais civis", disse Edilza Faustino, presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-RN).

Segundo ela, desde abril do ano passado, o sindicato e as outras entidades representativas tentam negociar com o Governo, mas somente em janeiro deste ano, após uma paralisação da categoria, a mesa de negociação foi aberta.

"Mesmo assim, o Comitê Gestor afirmou que não tinha conhecimento da proposta que as entidades protocolaram ano passado. O Governo apresentou outras duas propostas diferentes que foram rejeitadas pelos policiais civis por representarem perda real de salário e de direitos", comenta Edilza Faustino.

Em nota, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte "ressalta que o momento é de construção de uma solução que, primeiro, evite perdas ao trabalhador e que seja exequível do ponto de vista econômico às finanças do Estado. O Governo do Estado destaca a necessidade da busca por esse entendimento nas negociações em curso, sem eventual custo social que uma paralisação traz à sociedade".

Confira a nota na íntegra:

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte reafirma a defesa feita até aqui para que não haja qualquer perda de rendimentos aos trabalhadores e trabalhadoras e reitera a disposição quanto à manutenção do diálogo com as categorias que compõem a Polícia Civil, e a defesa da manutenção dos valores recebidos nos vencimentos da categoria, aliás, essa é uma garantia colocada à mesa de negociações com representantes das entidades desde o início das negociações.

O Ministério Público do Estado entende como ilegal o pagamento do adicional por tempo de serviço (ADTS) aos servidores da Polícia Civil do RN e, por isso, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no ano de 2019.

A definição por uma paralisação vem em momento de diálogo, inclusive com uma audiência solicitada pelo Governo junto à Procuradoria Geral de Justiça, prevista para esta terça-feira (8), para a construção de um entendimento viável e dentro da legalidade. Ressalta que o momento é de construção de uma solução que, primeiro, evite perdas ao trabalhador e que seja exequível do ponto de vista econômico às finanças do Estado.

O Governo do Estado destaca a necessidade da busca por esse entendimento nas negociações em curso, sem eventual custo social que uma paralisação traz à sociedade.

Por g1 RN

Menos de 20% das crianças de 5 a 11 anos no Brasil se vacinaram contra a Covid-19


Ranking vacinação de crianças por estado — Foto: 
Arte/GloboNews

07 de FEVEREIRO 2022 - Apenas 18,8% das crianças de 5 a 11 anos no Brasil receberam a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 até o momento. São pouco mais de 3,7 milhões de imunizados até esta segunda (7), de um total de cerca de 20 milhões de crianças nessa faixa etária. O levantamento foi feito pela Globonews com informações das secretarias estaduais de Saúde.

A maioria dos estados brasileiros não conseguiu vacinar nem 15% das crianças até agora. Proporcionalmente, os estados que menos vacinaram as crianças até agora são Paraíba (1,8%), Pará (1,9%) e Mato Grosso (2,0%).

Do outro lado, os estados que mais vacinaram essa faixa etária até o momento são São Paulo (48,0%), Distrito Federal (30%) e Rio Grande do Norte (22,6%).

Alguns estados alegaram uma desatualização dos dados uma vez que alguns municípios estão com dificuldade em inserir os números no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações. É o caso de Rio de Janeiro, Goiás e Paraíba. Segundo essas secretarias de Saúde, o número real de vacinados deve ser maior do que o contabilizado até o momento por conta dessa dificuldade de acesso ao sistema do Ministério da Saúde.

Por Amanda Lüder, Globonews

Homem casado que matou grávida para não assumir bebê diz que deu mata-leão na vítima enquanto estavam de 'conchinha'


Gabriel confessou ter matado Antonieli em Pimenta Bueno (RO) 
— Foto: Reprodução/Redes Sociais

07 de FEVEREIRO 2022 - Gabriel Henrique Santos Souza Masioli, o técnico de informática suspeito de ter matado uma grávida para não assumir a paternidade, revelou em depoimento que imobilizou Antonieli Nunes Martins com um golpe de mata-leão, enquanto eles estavam deitados de 'conchinha' na cama.

O depoimento a qual o g1 teve acesso neste fim de semana foi prestado na delegacia de Pimenta Bueno (RO), cidade com 36 mil habitantes e localizada a 520 quilômetros de Porto Velho.

No auto de qualificação e interrogatório feito na sexta-feira (4), Gabriel, de 28 anos, contou ao delegado que é casado, mas há 10 meses mantinha um relacionamento extraconjugal com Antonieli, sua também colega de trabalho. "Algumas pessoas da empresa sabiam do nosso caso", relatou.

Ainda segundo o suspeito, que é filho de um pastor evangélico, na última terça (1°) a vítima pediu para conversar com ele de forma urgente e não poderia ser por chamada de vídeo. Após o fim do expediente deste dia, Gabriel conta que Antonieli o buscou e eles foram até uma casa — alugada para eles se encontrarem escondidos.

Foi nesse encontro que Gabriel afirma ter descoberto a gravidez de Antonieli. "Ela pegou uma caixinha no guarda-roupas e dentro havia uma roupa de bebê e um teste de gravidez com resultado positivo".

Ainda segundo o suspeito, ele não tinha dúvidas que o bebê era seu e em certo momento da conversa com Antonieli, a vítima afirmou que iria ficar com a criança e não iria esconder a paternidade.

Gabriel afirma que na terça-feira eles ainda dormiram juntos, pois ficaram 'de boa'. Um dia depois, já na quarta-feira (2), o suspeito pediu para se encontrar de novo com a vítima, após sair do expediente na empresa. Eles foram para a casa alugada e então, segundo ele, Antonieli perguntou se ele iria assumir a criança.

O depoente disse ainda que estava em choque e pediu um prazo até sexta-feira (4) para contar a sua esposa e familiares sobre o relacionamento extraconjugal e a gravidez.

Segundo Gabriel, ele e Antonieli ficaram deitados de 'conchinha' na cama após essa conversa e foi aí que teria tido uma crise [de ansiedade] e começou matar a vítima.

"Ela estava deitada no meu braço esquerdo, de costas pra mim, quando do nada dei um mata-leão, imobilizando-a também com as pernas. Ela se debateu e lutou contra a própria morte", relatou o suspeito.

Por Jônatas Boni, g1 RO

Pagamento irregular do Auxílio Emergencial de R$ 300 pode chegar a R$ 808,9 milhões, aponta CGU


07 de FEVEREIRO 2022 - A Controladoria-Geral da União (CGU) encontrou indícios de que o pagamento irregular do Auxílio Emergencial de R$ 300 – que vigorou por quatro meses em 2020 – pode ter chegado a R$ 808,9 milhões em 2020.

Ao mesmo tempo, a CGU identificou famílias que não receberam todas as parcelas a que tinham direito. Veja o calendário de pagamentos Auxílio do Brasil em 2022.

Em relatório do final do ano passado, o órgão avaliou que 1,8 milhão de pessoas podem ter recebido as parcelas indevidamente – o número equivale a 3,2% do total de 56,8 milhões dos beneficiários.

O governo federal pagou Auxílio Emergencial no valor de R$ 600 mensais no início da pandemia de Covid, entre abril e agosto de 2020. Depois, prorrogou o benefício por quatro meses em valor menor, de R$ 300. Essa extensão foi analisada por uma auditoria da CGU por meio de cruzamento de dados.

O relatório publicado em dezembro de 2021 aponta que, entre os beneficiários do programa, havia:

cerca de 15,7 mil pessoas com indicativo de óbito;

mais de 38,2 mil presos em regime fechado;

aproximadamente 16,7 mil residentes no exterior;

quase 822 mil trabalhadores com vínculo formal de 
emprego;

quase 240 mil famílias com renda mensal superior ao limite;

cerca de 18 mil famílias com mais de um beneficiário;

75,6 mil pessoas que receberam mais parcelas do que o programa permitia;

mais de 160,6 mil pessoas que recebiam um benefício do INSS simultaneamente, e

442,2 mil beneficiários que receberam o Bolsa Família ao mesmo tempo em valor acima do teto.

Como consequência, o Ministério da Cidadania passou a adotar ações preventivas para suspender, bloquear ou cancelar benefícios com indicativo de irregularidades.

Por Jamile Racanicci e Marcelo Parreira, TV Globo — Brasília

Fachin e Moraes se reúnem com Bolsonaro e entregam convite para posse no TSE


07 de FEVEREIRO 2022 - Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entregaram ao presidente Jair Bolsonaro, em reunião no Palácio do Planalto, convite para ele assistir à cerimônia de posse dos dois no comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fachin vai presidir o tribunal pelos próximos dois anos, e Moraes será o vice. O TSE conta, em sua composição, com ministros do STF.

O encontro dos ministros com Bolsonaro durou cerca de 10 minutos.

A relação de Bolsonaro com o Judiciário nos últimos anos tem sido marcada por ataques do presidente.

Bolsonaro criticou decisões de ministros, participou de atos antidemocráticos que pediam, de forma ilegal, o fechamento do STF e questionou, assumidamente sem provas, a segurança das urnas eletrônicas.

Moraes é o ministro com quem Bolsonaro mais tem desgaste. Ele comanda algumas investigações no Supremo que têm o presidente como alvo. Uma delas é a investigação sobre divulgação de notícias falsas a respeito de vacinas e outra apura disseminação de suspeitas infundadas contra as urnas.

Há duas semanas, o ministro determinou que Bolsonaro comparecesse pessoalmente à Polícia Federal para prestar depoimento em outro caso: o que investiga se o presidente revelou, em uma live, dados sigilosos sobre uma investigação de ataque virtual contra o TSE. Bolsonaro não foi ao depoimento, o que aumentou a tensão com Moraes.

O ministro também é relator do inquérito das fake news, que investiga empresários e políticos bolsonaristas pela formação de uma rede que dissemina informações falsas com o objetivo de enfraquecer a democracia e as instituições.

Fachin e Moraes vão comandar o TSE durante o processo eleitoral do segundo semestre deste ano.

Por g1 — Brasília