14 de JANEIRO de 2013 - A obsessão masculina por uma das partes da figura feminina, os seios, tem raízes culturais, biológicas e emocionais. É isso o que afirmam aoHuffington PostLarry Young, especialista em neurociência, e Brian Alexander, autores do livro The Chemistry Between Us: Love, Sex and the Sciense of Attraction (A química entre nós: amor, sexo e a ciência da atração)
A razão principal para a atração pelos seios começa na primeira
infância. Um hormônio liberado durante a amamentação ajuda a firmar
laços entre a mãe e o bebê e age de forma semelhante na vida adulta
permitindo a formação de uma ligação entre o casal.
De acordo com Larry, quando a mulher dá à luz o bebê inicia estímulos
elaborados na região, enviando sinais ao cérebro, que libera ocitocina
do hipotálamo para favorecer a amamentação. Esse também é o hormônio
responsável por manter a atenção da mãe focada no bebê. Por isso, o
recém-nascido torna-se a coisa mais importante do mundo para a mulher e
torna o ato de cuidar dele e nutri-lo uma experiência satisfatória,
formando o vínculo mais forte e duradouro de todos. “E essencialmente
quando um parceiro estimula os seios femininos se iniciam a mesma série
de eventos cerebrais que aconteceram na amamentação”, explica.
Apesar de a amamentação estar presente na evolução de todos os
mamíferos, os humanos são os únicos que desenvolvem uma atração sexual
em relação aos seios. Apenas na raça humana, também, os seios se
desenvolvem e aumentam nas mulheres durante a puberdade. Os
pesquisadores destacam ainda que os humanos são os únicos que mantêm
relações sexuais olhando nos olhos uns dos outros, traço que se
desenvolveu do circuito cerebral criado da relação entre a mãe e o
recém-nascido.
Segundo Larry, uma pesquisa realizada pelas Universidades de
Sheffield e do Texas sobre estimulação na região dos seios mostra que
carícias são pedidas por 82% das mulheres. O estudo ainda aponta que 60%
dos homens também acham agradável serem estimulados nessa região.
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