CRUELDADE: IDOSO AMARRA JEGUE EM VEÍCULO E O ARRASTA POR 4 KM.

 
19 de Fevereiro de 2013 - Um idoso, de 76 anos, foi preso na noite do ultimo sábado (16/02), acusado de amarrar um jegue no reboque do veículo dele e arrastar o animal por cerca de 4 km, da zona rural até a entrada do município de Graccho Cardoso (SE), a 118 km de Aracaju. Alguns moradores da região, que presenciaram a cena, pediram que o idoso parasse o veículo, mas ele não atendeu e seguiu até a entrada da cidade, onde foi detido por policiais militares.
De acordo com a polícia, bastante ferido o animal foi socorrido e levado a clinica Veterinária Dr. Vicente Borelli, em Aracaju, mas não respondeu aos medicamentos e teve que ser sacrificado. “O animal estava bastante machucado, havia perdido tecido mole principalmente na área da cabeça, e por consequência acabou apresentando um edema cerebral. Além disso, teve perda do tecido ósseo na região dos membros anteriores. Os antibióticos usados não surtiram efeito e nós optamos por sacrificá-lo.
Em cinco anos de carreira nunca vi algo parecido”, afirmou o veterinário Jonathan Nantes. O animal era de uma propriedade vizinha a do idoso e os donos não entendem o que levou o homem a cometer um ato como esse. ‘Canudo’ como era chamado pela dona, trabalhava carregando milho e água na fazenda da família.
Ainda segundo a polícia, o idoso encontrou o animal solto na estrada e o amarrou ao veículo iniciando o trajeto até a cidade. Marcas de sangue do animal puderam ser vistas em todo o trecho asfaltado da rodovia. Quando os policiais deram ordem de parada ao veículo, o animal já agonizava. O idoso foi levado à delegacia onde prestou depoimento e foi liberado após assinar um termo se comprometendo à retornar ao local quando for convocado. De acordo com a esposa do fazendeiro, Marielza Costa, o marido está doente. “Sei que pela vontade dele não foi, porque ele não mataria um animal”, afirmou. Revoltados com o ocorrido, alguns moradores quiseram atear fogo no carro do idoso. “O povo se revoltou.
 
 
Fonte: SERRINHA DE FATO

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