Atual líder do PMDB na Câmara demite ex-assessor de Henrique Alves acusado de receber propina.



6 de Fevereiro de 2013 - O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), exonerou na última terça-feira (5) o assessor Francisco Bruzzi, ex-funcionário do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Bruzzi é economista, tem 64 anos e trabalhou na liderança do partido na Casa enquanto Alves era o líder do PMDB. De acordo com a Polícia Federal, o ex-assessor recebeu propina da empreiteira Gautama, em 2007.
Cunha não quis continuar trabalhando com o funcionário depois de assumir o cargo de líder e, como Alves não requisitou o assessor para a presidência, decidiu exonerá-lo. Cunha assumiu a liderança na segunda-feira e, no mesmo dia, encaminhou o pedido de exoneração, publicado ontem no Diário da Câmara. 
De acordo com reportagem da revista Época publicada em 26 de janeiro, a Operação Navalha da PF (Polícia Federal) investigou o esquema de propina para beneficiar empreiteiras na liberação de verbas para obras públicas e foi filmado recebendo dinheiro. 
Segundo as informações da revista, a PF concluiu que Bruzzi foi ao Ministério da Integração para tentar liberar dinheiro para a obra de uma barragem no Rio Pratagy, em Alagoas. O governo alagoano tinha uma pendência com o ministério e, depois de resolvida, o dinheiro foi encaminhado para a empreiteira. 
Além da visita ao ministério, após cumprir mandado de busca e apreensão na sede da construtora, a PF encontrou recibos de depósitos de R$ 16 mil na conta de Bruzzi. Em outra conta, da mulher do assessor, foi depositado o valor de R$ 34 mil.

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