Programas sociais deixam 2,5 milhões de miseráveis de fora.
16 de Fevereiro de 2013 - A coluna Poder da Folha de São Paulo programas sociais do governo federal excluem 2,5 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da miséria e ele não consegue localizar, de acordo com estimativa do próprio Ministério do Desenvolvimento Social.
Encontrar essas pessoas é essencial para a presidente Dilma Rousseff cumprir sua promessa de “erradicar” a extrema pobreza –o que só ocorrerá quando nenhum brasileiro ganhar menos que R$ 70 por mês, segundo o critério fixado pelo governo.
O Ministério do Desenvolvimento Social chegou a essa estimativa depois de comparar dados do Censo de 2010 com as informações do Cadastro Único, a base de dados usada para administrar os programas sociais.
Se essas pessoas não entrarem no sistema, elas jamais serão incluídas em ações como o Bolsa Família, cujas transferências foram ampliadas por Dilma, e, assim, não serão resgatadas da extrema pobreza.
“Pretendemos fazer [o cadastro dessas famílias] até o final do ano. A presidente já nos indicou que o processo tem que ser acelerado”, disse o secretário para Superação da Extrema Pobreza do ministério, Tiago Falcão.
Em junho de 2011, quando Dilma lançou o Brasil sem Miséria, o plano com o qual espera cumprir sua promessa, cálculos feitos com dados preliminares do Censo indicavam que existiam 800 mil famílias fora do cadastro.
O Blog Ideias & Fatos diz: Se perguntar a uma pessoa que não tem um emprego o que acha do Bolsa Família? Esta responderá que é muito bom, mas se mudar a pergunta, voce trocaria o Bolsa Família por um trabalho com seus direitos garantidos? A resposta com certeza seria diferente. Agora eu faço uma pergunta: R$ 100 por exemplo, é suficiente para retirar alguém da pobreza? Mas ao responder use a consciência.
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