Rosalba Ciarlini afirma que pela primeira vez terá condições de fazer investimentos.

Rosalba faz discurso otimista
16 de Fevereiro de 2013 - Durante a leitura da mensagem anual na Assembleia Legislativa, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) afirmou que pela primeira vez desde que assumiu terá condições de fazer investimentos. "Começamos o terceiro ano da nossa gestão sob o signo do otimismo", frisou.
Ela explicou que para chegar a esse ponto foi preciso encarar uma série de problemas e ter coragem para encarar o desgaste de medidas impopulares. "Somente a partir de janeiro de 2012, após um longo esforço, conseguimos passar a captar recursos e buscar formas de financiamentos", destacou.
A chefe do Executivo estadual destacou que reduziu os custos com diárias. Assunto que vem sendo alvo de muitas críticas na mídia natalense. "Nosso esforço desde o princípio é o da austeridade. Nas despesas com diárias de servidores, comparando 2010 com o 2012, chegamos a uma redução de R$ 9 milhões", destacou.
Sobre os recordes de arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Rosalba disse ser fruto de investimentos no setor tributário. "Nos deparamos com um cenário nacional e internacional de desaleceração, mas mesmo assim a arrecadação de ICMS aumentou. O aumento foi superior ao da atividade econômica. Isso é fruto do esforço pela melhoria da arrecadação estadual. Também diminuímos os custos, fechando postos de arrecadação que se tornaram obsoletos", lembrou.
No entanto, ela disse que ainda há problemas na arrecadação por perdas no Fundo de Participação dos Estados e na Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "O crescimento da arrecadação de ICMS não foi suficiente com as perdas em outras receitas. Os restos a pagar de 2012 foram de mais de R$ 300 milhões porque tivemos uma frustração de receitas de R$ 384 milhões sobre o Fundo de Participação dos Estados e a Cide. Ainda sofremos o efeito da estiagem", acrescentou.
Ela disse que a folha de pagamento tem crescido acima da arrecadação. "Houve um crescimento vegetativo da folha em 14,65%. Também contratamos médicos, policiais, professores, agentes administrativos. O crescimento nominal das receitas foi de 9% e inferior às despesas com folha de pessoal e outras despesas", frisou.
Outra lamentação foi a de que ela tem encarado decisões judiciais para cumprir planos de carreiras dos servidores. "As decisões judiciais estão obrigando a pagar dívidas passadas e a aplicar reajustes de planos de carreiras sem previsão de receitas", destacou.
A governadora comemorou o fato de o Rio Grande do Norte ter evoluído no ranking da transparência. "O compromisso do Governo do Rio Grande do Norte foi aprovado pela OnG Transparência Brasil em que o Governo do Rio Grande do Norte subiu 14 posições. Agora estamos em 11ª. Isso orgulha a todos nós por ser um ranking da democracia", concluiu.

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