17 de ABRIL de 2013 - Em decisão tomada na noite de ontem (16), o juiz Peterson Barroso Simão, do 3º Tribunal do Júri, condenou o cabo da Polícia Militar (PM) Carlos Adilio Maciel Santos a 19 anos e seis meses de prisão pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli. Do total da pena, 15 anos serão cumpridos por homicídio triplamente qualificado e quatro anos e seis meses por formação de quadrilha. Patrícia Acioli foi executada em 11 de agosto de 2011 com 21 tiros quando chegava em casa em Niterói.
Com a decisão da Justiça do Rio, sobe para cinco o número de PMs condenados pela morte da juíza. Além de Santos, o também cabo Sérgio Costa Júnior, foi condenado a 21 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado (o policial foi beneficiado com a redução de pena por ter feito acordo de delação premiada); os policiais militares Jefferson de Araújo Miranda (26 anos de prisão em regime fechado); Jovanis Falcão (25 anos e seis meses); e Junior Cezar de Medeiros (22 anos e seis meses).
Opinião do Blog Ideias & Fatos: Não discuto aqui a idoneidade da justiça, questiono alguns procedimentos, por exemplo: Quando um crime é praticado contra alguém do alto escalão o desenrolar dos trabalhos judiciais é de maior agilidade e a probabilidade de o praticante do delito ser condenado é grande, porém quando se trata de um crime contra o cidadão comum a história é bem diferente; cito aqui por exemplo: O fato ocorrido em Martins RN em 2008, quando o policial Haroldo praticou um bárbaro crime contra o casal de jovens Dayff Kennedy de 22 anos e Sanelle Lauane de 17. O fato é que já se passaram quase 5 anos e o caso ainda se arrasta sabe Deus até quando. Esse tipo de comportamento é que leva ao cidadão honesto, trabalhador e cumpridor dos seus deveres à um disgoto por seus direitos negados, gerando com isso na sociedade um clima de revolta e injustiça. Peço aqui aos Agentes da Justiça que não Enxovalhem a Carta Magna.
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