Bolsa Família completa 10 anos com 50 milhões de beneficiados que não vislumbram portas de saída.



15 de Setembro de 2013 - Lucinete Nobre mora em Junco do Maranhão, o município com a maior proporção de habitantes assistidos pelo Bolsa Família. Ela deixou de trabalhar na roça e sustenta a família com os 216 reais que recebe por mês: “Tomara que continue assim pelo resto da vida”

A revista VEJA destaca que, Na cidade maranhense de Junco do Maranhão, a maioria dos 3 790 habitantes passa o dia vendo televisão, cuidando dos afazeres domésticos ou batendo papo na porta de casa. São raros os que têm horário para cumprir no trabalho. Isso porque, em Junco, 90,5% da população vive com o dinheiro do Bolsa Família. É o município brasileiro com a maior proporção de cidadãos assistidos pelo programa federal.

Lançado no primeiro mandato do presidente Lula, o Bolsa Família completa uma década no mês que vem. O objetivo anunciado era reduzir a pobreza e a desigualdade social com a transferência direta de dinheiro às famílias miseráveis. Dez anos depois, a pobreza de fato regrediu. Em 2003, o Brasil tinha 12% da população vivendo com menos de 2,8 reais por dia. Em 2011, o índice caiu para 4,2%. O Bolsa Família contribuiu para essa melhora, mas, obviamente, não foi o único responsável pelo bom resultado.

Impulsionado pelo consumo mundial de commodities como aço e ferro, o PIB do país experimentou um crescimento anual médio de 4,3% entre 2004 e 2011. O estímulo econômico fez ascender para a chamada nova classe média 35 milhões de brasileiros. O poder de compra do salário mínimo e o total de crianças matriculadas nas escolas aumentaram.

Embora a pobreza venha diminuindo, a quantidade de dependentes do Bolsa Família cresce a cada recadastramento. Em uma década, o número saltou de 3,6 milhões de famílias para 13,8 milhões. Ao todo, são hoje subsidiados 50 milhões de brasileiros, um quarto da população do país. Nesse período, apenas 1,7 milhão de famílias deixaram de receber o auxílio. Os números superlativos fazem do Bolsa Família o maior programa de transferência de renda condicionada do mundo.

O Bolsa Família está presente em todos os 5 570 municípios brasileiros. Destes, 1 750 têm mais da metade da população vivendo parcial ou totalmente com o recurso federal. Ocorre que muitos beneficiários continuam sem perspectiva ou oportunidade de encontrar uma ocupação. É certo que, na vida em sociedade, a maioria produtiva deve auxiliar os incapazes, mas permitir que famílias inteiras sejam subsidiadas para sempre por um sistema que não estimula sua força de trabalho é favorecer a dependência.


Via Blog Robson Pires/ Frutuoso Gomes News



Nota do Gardeniaoliveira: Concordo com o teor da matéria, pois se analisarmos, esses programas do Governo Federal são realmente mal planejados na medida em que não cobram uma reciproca em que favoreça ao desenvolvimento do país, porém o que me causa gigantesca estranheza é o fato da família citada ser capaz de se manter com APENAS R$ 216,00 por mês. Se assim for, esse dinheiro é milagroso até demais visto que vivemos em uma nação onde a inflação, os impostos, enfim, o custo de vida perpassa, em muito, o nosso salário mínimo.


Retirado do gardêniaoliveira.


O Blog IDEIAS & FATOS Diz: Muito bem lembrado colega Gardênia, esse dinheiro deve ser mesmo milagroso, mas eu digo que não, na realidade o que existe no meio de tudo isso é uma tremenda camuflagem, de um lado as pessoas beneficiadas por esse programa agarram-se a este com unhas e dentes por outro lado o governo aproveita-se disso. Ta na mais do que na cara que essa história de redução da pobreza é mentirosa. Não estou aqui condenando o Bolsa Família, digo até que é um dinheiro bem vindo, mas dizer que uma renda de 216 reais ou menos é suficiente para as despesas básicas de uma família isso já é demais. Não sei realmente o que acontece por trás de toda essas história mas de uma coisa sempre tive certeza, esse Programa do Bolsa Família nunca acabará pois é como uma mina de ouro governamental.

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