Papa Emérito Bento XVI fala durante sua homília na missa celebrada na Basílica de Aparecida, em 2007. (Foto: Divulgação/Arquivo Santuário Nacional)
24 de Setembro de 2013 - O Papa Emérito Bento XVI expressou em uma carta dirigida a um matemático sua "profunda consternação" pelos casos de abusos sexuais contra menores cometidos dentro da Igreja e afirmou que nunca os acobertou.
A carta, da qual o jornal "La Repubblica" publica trechos nesta terça-feira (24), está dirigida ao matemático ateu Piergorgio Odifreddi e é uma resposta ao seu livro "Caro Papa, ti scrivo" ("Querido Papa, te escrevo").
"O fato de o poder do mal penetrar até este ponto no mundo interior da fé é para nós um sofrimento que, por um lado, não podemos suportar, e por outro, nos obriga a fazer todo o possível para que incidentes deste tipo não voltem a se repetir", disse o Papa alemão, que renunciou em fevereiro deste ano.
"Só posso tomar nota com uma profunda consternação" dos abusos cometidos por sacerdotes, escreve o papa, que acrescenta: "Nunca tentei acobertar estas coisas".
Durante todo o seu pontificado, de 2005 a 2013, Joseph Ratzinger decretou a tolerância zero frente às revelações de vários casos de pedofilia dentro da igreja.
"Se não é lícito se calar ante o mal dentro da Igreja, também não é se calar sobre o grande rastro luminoso da bondade e da pureza que a fé cristã deixou atrás de si ao longo dos séculos", disse o Papa Emérito.
Desde sua renúncia, o Papa alemão, de 86 anos, vive em um monastério do Vaticano.
Retirado do G1.
A carta, da qual o jornal "La Repubblica" publica trechos nesta terça-feira (24), está dirigida ao matemático ateu Piergorgio Odifreddi e é uma resposta ao seu livro "Caro Papa, ti scrivo" ("Querido Papa, te escrevo").
"O fato de o poder do mal penetrar até este ponto no mundo interior da fé é para nós um sofrimento que, por um lado, não podemos suportar, e por outro, nos obriga a fazer todo o possível para que incidentes deste tipo não voltem a se repetir", disse o Papa alemão, que renunciou em fevereiro deste ano.
"Só posso tomar nota com uma profunda consternação" dos abusos cometidos por sacerdotes, escreve o papa, que acrescenta: "Nunca tentei acobertar estas coisas".
Durante todo o seu pontificado, de 2005 a 2013, Joseph Ratzinger decretou a tolerância zero frente às revelações de vários casos de pedofilia dentro da igreja.
"Se não é lícito se calar ante o mal dentro da Igreja, também não é se calar sobre o grande rastro luminoso da bondade e da pureza que a fé cristã deixou atrás de si ao longo dos séculos", disse o Papa Emérito.
Desde sua renúncia, o Papa alemão, de 86 anos, vive em um monastério do Vaticano.
Retirado do G1.
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