10 de DEZEMBRO de 2013 - Segundo o governo Uruguaio, a legalização faz parte de uma série de medidas para frear a insegurança pública e desencorajar a violência associada ao narcotráfico. Foto:Divulgação
A partir das 9h30 desta terça-feira (10), a Câmara de Senadores do Uruguai discute o projeto que autoriza desde a produção até a exportação de maconha pelo país, incluindo o consumo de seus derivados por residentes maiores de 18 anos.
A proposta de legalização da maconha já recebeu aval da Câmara de Representantes, no dia 31 de julho, e espera-se que passe com facilidade pelo Senado, onde o presidente José Mujica, defensor da ideia, tem maioria.
A iniciativa foi apresentada há um ano e meio pelo governo, associada a uma série de medidas para frear a insegurança pública e desencorajar a violência associada ao narcotráfico.
Antes de ir à votação no plenário nesta terça, o projeto de lei precisava da aprovação da Comissão de Saúde do Senado, o que ocorreu no último dia 26 de novembro. Se os senadores derem seu “ok”, ficará faltando apenas a sanção de Mujica para que a lei entre em vigor, na prática, a partir do ano que vem.
“Este é um experimento”, disse o presidente Mujica em entrevista à AFP, em agosto passado. “Podemos fazer uma verdadeira contribuição à humanidade”, afirmou.
Atualmente, o consumo de drogas não é proibido no país, apenas comercializá-las. De acordo com autoridades uruguaias, o uso de maconha é o mais amplo e duplicou nos últimos dez anos: estima-se que existam 128 mil consumidores da droga. Associações de usuários, no entanto, acreditam que esse número possa estar perto de 200 mil pessoas.
O presidente Mujica calcula que o gasto do Uruguai no combate ao narcotráfico seja de US$ 80 milhões ao ano. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o uruguaio disse que a iniciativa “não é legalização, é regulação de um mercado que já existe”, e que o país decidiu “roubar” dos narcotraficantes o que já está em andamento porque a “via repressiva não bastou”. Mujica aproveitou para criticar ex-presidentes que só apoiaram o que ele quer fazer agora, como o brasileiro Fernando Henrique Cardoso, após deixarem seus cargos de chefes da nação.
Recentemente, o Uruguai, com população de cerca de 3,3 milhões de pessoas, legalizou dois direitos civis que têm sido discutidos com polêmica e resistência em outros lugares: aborto e casamento gay. A liberação da maconha pode reforçar ainda mais a postura ousada em que o país vem investindo.
No entanto, a maioria da população uruguaia não concorda com a proposta. Uma pesquisa realizada em setembro apontou que 61% são contrários à nova lei.
Experiência dos EUA
Entre os 50 Estados norte-americanos, 20 e o Distrito de Columbia (onde fica a capital do país, Washington) já autorizaram o uso medicinal da maconha; em dois deles (Washington e Colorado), o consumo com fins recreativos também é permitido por lei.
No Colorado, por exemplo, mais de 107 mil usuários-pacientes conseguiram um cartão que dá direito ao consumo em clínicas fornecedoras de maconha medicinal, que se espalharam, de acordo com o jornal francês “Le Monde”, mais do que as cafeterias Starbucks.
As vendas até o final de 2013 são estimadas em US$ 200 milhões (cerca de R$ 460 milhões), uma parte ficando para a administração fiscal. O referendo, no início de novembro, para decidir sobre o uso recreativo da droga para maiores de 21 anos no Estado teve aprovação com maioria dos votos, 250 mil.
Só a partir dos próximos meses será possível avaliar se a legalização da maconha tem a capacidade de reduzir a presença da droga advinda do mercado clandestino e a violência, prisões e processos resultantes do narcotráfico.
Fonte:UOL/Via:Jornal Hoje
Retirado do Blog Serrinha de Fato.
Nota do Blog IDEIAS & FATOS: Talvez alguém ache uma coisa errada a legalização da maconha, mas eu digo pra vocês web leitores que não vejo escândalo nenhum num fato como este, acho que o que assusta as pessoas não é o fato de ser "maconha" e sim o preconceito que a tempos se arrasta a cerca desse tema, quando o assunto é a maconha todos fogem como o diabo da cruz, pensam logo em um monstro de 10 cabeças devorando tudo, não estou aqui para defender a maconha nem tão pouco condena-la, a minha opinião é que existem varias drogas no mercado destruindo vidas a cada segundo, dinheiro sendo retirado do bolso do cidadão para pagar tratamentos de câncer de boca, pulmão, garganta, estômago, fígado e por ai à fora, drogas pesadas como o cigarro e o álcool estão nas prateleiras dos mercados para adultos, jovens e crianças, todos sabem que são venenos, armas perigosíssimas contra a vida, mas são liberadas porque vem de fábricas poderosíssimas e que enchem os cofres dos governos; eu sempre achei uma tremenda hipocrisia do sistema governamental de colocar impresso nas carteiras de cigarros "o ministério da saúde adverte..." no meu entender é o mesmo que dizer: Lavo minhas mãos de toda culpa, na realidade as industrias das drogas "legais" são minas de lucros e ninguém ousa acabar com isso. Finalizando o meu ponto de vista, mas uma vez digo que não sou a favor nem contra a legalização da maconha, mas se tiver de proibir as drogas que sejam todas, porque droga é droga e assim sendo não é bem vinda.
A partir das 9h30 desta terça-feira (10), a Câmara de Senadores do Uruguai discute o projeto que autoriza desde a produção até a exportação de maconha pelo país, incluindo o consumo de seus derivados por residentes maiores de 18 anos.
A proposta de legalização da maconha já recebeu aval da Câmara de Representantes, no dia 31 de julho, e espera-se que passe com facilidade pelo Senado, onde o presidente José Mujica, defensor da ideia, tem maioria.
A iniciativa foi apresentada há um ano e meio pelo governo, associada a uma série de medidas para frear a insegurança pública e desencorajar a violência associada ao narcotráfico.
Antes de ir à votação no plenário nesta terça, o projeto de lei precisava da aprovação da Comissão de Saúde do Senado, o que ocorreu no último dia 26 de novembro. Se os senadores derem seu “ok”, ficará faltando apenas a sanção de Mujica para que a lei entre em vigor, na prática, a partir do ano que vem.
“Este é um experimento”, disse o presidente Mujica em entrevista à AFP, em agosto passado. “Podemos fazer uma verdadeira contribuição à humanidade”, afirmou.
Atualmente, o consumo de drogas não é proibido no país, apenas comercializá-las. De acordo com autoridades uruguaias, o uso de maconha é o mais amplo e duplicou nos últimos dez anos: estima-se que existam 128 mil consumidores da droga. Associações de usuários, no entanto, acreditam que esse número possa estar perto de 200 mil pessoas.
O presidente Mujica calcula que o gasto do Uruguai no combate ao narcotráfico seja de US$ 80 milhões ao ano. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o uruguaio disse que a iniciativa “não é legalização, é regulação de um mercado que já existe”, e que o país decidiu “roubar” dos narcotraficantes o que já está em andamento porque a “via repressiva não bastou”. Mujica aproveitou para criticar ex-presidentes que só apoiaram o que ele quer fazer agora, como o brasileiro Fernando Henrique Cardoso, após deixarem seus cargos de chefes da nação.
Recentemente, o Uruguai, com população de cerca de 3,3 milhões de pessoas, legalizou dois direitos civis que têm sido discutidos com polêmica e resistência em outros lugares: aborto e casamento gay. A liberação da maconha pode reforçar ainda mais a postura ousada em que o país vem investindo.
No entanto, a maioria da população uruguaia não concorda com a proposta. Uma pesquisa realizada em setembro apontou que 61% são contrários à nova lei.
Experiência dos EUA
Entre os 50 Estados norte-americanos, 20 e o Distrito de Columbia (onde fica a capital do país, Washington) já autorizaram o uso medicinal da maconha; em dois deles (Washington e Colorado), o consumo com fins recreativos também é permitido por lei.
No Colorado, por exemplo, mais de 107 mil usuários-pacientes conseguiram um cartão que dá direito ao consumo em clínicas fornecedoras de maconha medicinal, que se espalharam, de acordo com o jornal francês “Le Monde”, mais do que as cafeterias Starbucks.
As vendas até o final de 2013 são estimadas em US$ 200 milhões (cerca de R$ 460 milhões), uma parte ficando para a administração fiscal. O referendo, no início de novembro, para decidir sobre o uso recreativo da droga para maiores de 21 anos no Estado teve aprovação com maioria dos votos, 250 mil.
Só a partir dos próximos meses será possível avaliar se a legalização da maconha tem a capacidade de reduzir a presença da droga advinda do mercado clandestino e a violência, prisões e processos resultantes do narcotráfico.
Fonte:UOL/Via:Jornal Hoje
Retirado do Blog Serrinha de Fato.
Nota do Blog IDEIAS & FATOS: Talvez alguém ache uma coisa errada a legalização da maconha, mas eu digo pra vocês web leitores que não vejo escândalo nenhum num fato como este, acho que o que assusta as pessoas não é o fato de ser "maconha" e sim o preconceito que a tempos se arrasta a cerca desse tema, quando o assunto é a maconha todos fogem como o diabo da cruz, pensam logo em um monstro de 10 cabeças devorando tudo, não estou aqui para defender a maconha nem tão pouco condena-la, a minha opinião é que existem varias drogas no mercado destruindo vidas a cada segundo, dinheiro sendo retirado do bolso do cidadão para pagar tratamentos de câncer de boca, pulmão, garganta, estômago, fígado e por ai à fora, drogas pesadas como o cigarro e o álcool estão nas prateleiras dos mercados para adultos, jovens e crianças, todos sabem que são venenos, armas perigosíssimas contra a vida, mas são liberadas porque vem de fábricas poderosíssimas e que enchem os cofres dos governos; eu sempre achei uma tremenda hipocrisia do sistema governamental de colocar impresso nas carteiras de cigarros "o ministério da saúde adverte..." no meu entender é o mesmo que dizer: Lavo minhas mãos de toda culpa, na realidade as industrias das drogas "legais" são minas de lucros e ninguém ousa acabar com isso. Finalizando o meu ponto de vista, mas uma vez digo que não sou a favor nem contra a legalização da maconha, mas se tiver de proibir as drogas que sejam todas, porque droga é droga e assim sendo não é bem vinda.
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