Detentos de presídio da Capital vão criar peixe para consumo e merenda escolar.
Secretário Walber Virgolino
30 de JANEIRO de 2014 - Uma nova perspectiva de trabalho que pode representar o começo de mudanças no dia a dia do sistema carcerário para cerca de 20 detentos do presídio de segurança Máxima Geraldo Beltrão, em Mangabeira, Zona Sul da Capital. Eles serão engajados num projeto de piscicultura, como forma de reeducação social.
De acordo com informações do secretário de Administração Penitenciária, Walber Virgolino, um tanque já está construído e mais dois começarão a feitos para que os reeducandos daquela penitenciária possam receber os ensinamentos do ofício de piscicultor.
O projeto, conforme Walber Virgolino, é uma parceria da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP) e a Secretaria Estadual de Aquicultura e Pesca, que irá fazer o trabalho de orientação.
O objetivo é fazer com que a produção de peixes seja destinada tanto para o consumo dos detentos como para a merenda nas escolas públicas.
O engajamento dos presos na produção de peixes deve ser estendida para outras penitenciárias do estado. As que serão beneficiadas primeiro são as duas unidades prisionais agrícolas localizadas em João Pessoa e em Sousa, no Sertão do Estado e depois o projeto será estendido para as demais, conforme o secretário.
Walber Virgolino disse que a idéia é fazer a expansão do projeto para outras unidades prisionais do Estado até o fim do ano.
Ele informou, ainda, que no Estado da Paraíba existem cerca de 8 mil e 500 detentos, e ainda não dá para calcular o total de presos que serão beneficiados com esse projeto de piscicultura que começa a ser implantado, mas ele disse que é objetivo fazer com que todos possam ter as condições de serem inseridos novamente ao meio social.
"Além desse, temos outros projetos que engajam os presos e lhes ensinam uma profissão, como cursos profissionalizantes e produção de artesanato e marcenaria, entre outros", explicou.
Retirado do Portal Correio
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