6 de FEVEREIRO de 2014 - Um bebê que nasceu com parte de seu cérebro para fora do crânio está em boa fase de desenvolvimento.
Mesmo tendo pouquíssimas chances de sobreviver, Faith Martin, agora com 3 meses de idade, está conseguindo respirar sozinha sem ajuda de aparelhos.
Os médicos explicaram para os pais Jessica Williams, 20, e Aaron Martin, 21, que não iriam intervir se ela não pudesse aguentar os impactos de uma cirurgia.
A descoberta da perigosa condição médica ocorreu quando Jessica estava grávida de 17 semanas por meio de um exame de varredura realizado pelo Hospital Universitário James Cook em Middlesbrough, no Reino Unido.
Encefaloceles é um tipo de saliência em forma de saco. O cérebro está exposto na parte externa, coberto apenas por membranas. Isso ocorre quando o tubo neural – precursor do sistema nervoso central em um embrião, que compreende o cérebro e a medula espinhal – não se fecha completamente durante a gestação.
As perspectivas para os bebês que nascem com essa condição são, geralmente, mínimas. Muitos não sobrevivem ou crescem com problemas neurológicos graves. É comum que mães optem por interromper a gravidez ao descobrirem da gravidade do problema.
Após os primeiros estágios de vida, Faith passou por uma cirurgia que conseguiu restaurar seu crânio e inserir o cérebro novamente na parte interna, eliminando a protuberância externa.
O problema ocorre com uma a cada 10.000 crianças. Bebês que nascem com a condição também podem acumular líquido no cérebro, desenvolvendo hidrocefalia, perdendo força nos braços e pernas, além de enfrentar problemas na visão e cognitivos.
Após a cirurgia, Faith está ganhando cada vez mais autonomia e demonstrando ter um desenvolvimento pleno.
Retirado do R7
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