Bucólico, longínquo, fincado nos confins do Rio Grande do Norte; região do médio oeste e pertencente ao município de Martins, o Sítio Boa Esperança veio a eclodir, somente a partir de 1845 aproximadamente quando contava com uma única casinha alpendrada, feita de taipa, amarrada com tiras de couro bovino curtido, localizada às orlas do ribeiro Boa Esperança. Antônio José de Maria e Antônia Delfina de Mesquita, seus legítimos moradores.
Em primeiro de maio de 1898, chega Justino Ferreira de Souza. Nascera em Serrota, distante três léguas da cidade de Martins, a 17 de Agosto de 1870. De origem humilde, sem nenhum estudo, apenas com os rudimentos das primeiras letras, foi, no entanto, um dos filhos de Martins que no Sítio Boa Esperança, concorreu de maneira eficiente e positiva para o seu engrandecimento. Foi Justino Ferreira o construtor da primeira moradia rebocada, e devidamente caiada, datada de 1899. Além de sua moradia, Justino Ferreira também construiu o cemitério e iniciou a edificação da capela de Santo Antônio com doações recebidas dos pobres. Deu-se aí o início de um povoamento.
Com a construção de novas residências e com a ampliação das plantações, o povoado conseguiu dar impulso ao seu desenvolvimento. Em 1920, Boa Esperança orgulhava-se de abrigar 81 residências com 387 moradores permanentes. Já era estrada tradicional com fácil acesso para Mossoró, rota dos comboios, animados pelo estalo dos chiqueradores.
Em 30 de dezembro de 1943, Boa Esperança muda de nome. A partir de então, o povoado passou a se chamar Vila de Demétrio Lemos, por força dos inúmeros benefícios que o Coronel Rego Lemos prestou ao município de Martins.
Desmembrada de Martins, em 26 de março de 1963, a Boa Esperança do início do século, passa a se chamar oficialmente de Antônio Martins. Uma homenagem prestada a um clã médico e político dos Carvalhos, família de grande influência política que predominava na região.
Em primeiro de maio de 1898, chega Justino Ferreira de Souza. Nascera em Serrota, distante três léguas da cidade de Martins, a 17 de Agosto de 1870. De origem humilde, sem nenhum estudo, apenas com os rudimentos das primeiras letras, foi, no entanto, um dos filhos de Martins que no Sítio Boa Esperança, concorreu de maneira eficiente e positiva para o seu engrandecimento. Foi Justino Ferreira o construtor da primeira moradia rebocada, e devidamente caiada, datada de 1899. Além de sua moradia, Justino Ferreira também construiu o cemitério e iniciou a edificação da capela de Santo Antônio com doações recebidas dos pobres. Deu-se aí o início de um povoamento.
Com a construção de novas residências e com a ampliação das plantações, o povoado conseguiu dar impulso ao seu desenvolvimento. Em 1920, Boa Esperança orgulhava-se de abrigar 81 residências com 387 moradores permanentes. Já era estrada tradicional com fácil acesso para Mossoró, rota dos comboios, animados pelo estalo dos chiqueradores.
Em 30 de dezembro de 1943, Boa Esperança muda de nome. A partir de então, o povoado passou a se chamar Vila de Demétrio Lemos, por força dos inúmeros benefícios que o Coronel Rego Lemos prestou ao município de Martins.
Desmembrada de Martins, em 26 de março de 1963, a Boa Esperança do início do século, passa a se chamar oficialmente de Antônio Martins. Uma homenagem prestada a um clã médico e político dos Carvalhos, família de grande influência política que predominava na região.
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