Maria Dulcinéia com Maria Eduarda e Maria Helena na enfermaria da maternidade (Foto: Felipe Gibson/G1)
As filhas Maria Eduarda, Maria Helena e Maria Heloísa nasceram em abril com 29 semanas e cinco dias. Eduarda e Helena já estão aos cuidados da mãe na enfermaria da maternidade, mas Heloísa continua na UTI. "A previsão é que ela saia em 13 dias pois ainda precisa de medicação", diz Dulcinéia.
A anã está há sete meses na Maternidade Januário Cicco, onde chegou quando ainda estava grávida. "É a vida. Às vezes choro por ainda estar aqui, mas o importante é que as meninas tenham saúde. Quero ir embora logo com as crianças", conta a mãe.
Quando sair da maternidade, Dulcinéia vai morar com as trigêmeas no bairro Planalto, na zona Oeste de Natal. "Seremos só eu e elas", afirma. A anã vive sozinha e não tem contato com os pais biológicos nem com o casal que a adotou. A gravidez não foi planejada e o pai das crianças a abandonou quando soube da gravidez.
Gravidez de risco
A gestação trigemelar é rara entre anãs, ainda mais quando a mulher engravida de forma natural. Além do fato de Maria Dulcineia esperar trigêmeos, seu nanismo e a idade considerada avançada para ser mãe tornaram a gestação ainda mais arriscada. A ginecologista Patrícia Fonseca explicou na época que a gravidez da paciente era de alto risco porque não havia espaço no ventre dela para os bebês poderem crescer.
Dulcinéia está há sete meses na maternidade
(Foto: Felipe Gibson/G1)
Para a anã, foi uma surpresa descobrir que estava gestante de três meninas. "Pensei que o médico estava brincando comigo", conta.
A médica Patrícia Fonseca explicou que Dulcinéia estava com desconforto respiratório e os bebês deixaram de adquirir peso, por isso o parto foi feito antes do tempo. "Por causa do volume do útero houve diminuição da capacidade de expansão pulmonar materna, que significa que a mãe estava com dificuldades para respirar. Além disso, os bebês deixaram de adquirir peso e foi necessária a intervenção", disse.
Felipe GibsonDo G1 RN
Retirado do G1 Rio Grande do Norte.
(Foto: Felipe Gibson/G1)
Para a anã, foi uma surpresa descobrir que estava gestante de três meninas. "Pensei que o médico estava brincando comigo", conta.
A médica Patrícia Fonseca explicou que Dulcinéia estava com desconforto respiratório e os bebês deixaram de adquirir peso, por isso o parto foi feito antes do tempo. "Por causa do volume do útero houve diminuição da capacidade de expansão pulmonar materna, que significa que a mãe estava com dificuldades para respirar. Além disso, os bebês deixaram de adquirir peso e foi necessária a intervenção", disse.
Felipe GibsonDo G1 RN
Retirado do G1 Rio Grande do Norte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário