Septi Rangkuti segura seu filho, Jumadi, ao lado da mulher, Jamaliah, após serem reunidos com seus filhos Raudhatul Jannah e Arif Pratama Rangkuti 10 anos após as crianças desaparecerem no tsunami de 2004 (Foto: AFP)
20 de AGOSTO de 2014 - A família da Indonésia que se reuniu com sua filha 10 anos após a menina desaparecer durante o tsunami que atingiu a Ásia em 2004 disse nesta terça-feira (19) ter também reencontrado outro filho desaparecido na tragédia.
Jamaliah e seu marido Septi Rangkuti tiveram uma emocionante reunião nesta segunda-feira (18) com o adolescente hoje com 17 anos que eles acreditam ser seu filho perdido, Arif Pratama Rangkuti, reunindo assim a família pela primeira vez em 10 anos.
Jannah, de 4 anos, e seu irmão Arif, então com 7 anos, foram arrastados pelas ondas que atingiram sua casa no distrito de West Aceh em 26 de dezembro de 2004.
Jamaliah, de 42 anos, e seu marido sobreviveram ao fenômeno, que matou dezenas de milhares de pessoas em Aceh, no oeste da ilha de Sumatra. Ao longo dos anos, eles perderam a esperança de encontrarem algum de seus filhos ainda vivo.
Jannah foi encontrada em junho, após um parente ver a menina em uma vila de Aceh.
Jamaliah ao lado do filho Arif
20 de AGOSTO de 2014 - A família da Indonésia que se reuniu com sua filha 10 anos após a menina desaparecer durante o tsunami que atingiu a Ásia em 2004 disse nesta terça-feira (19) ter também reencontrado outro filho desaparecido na tragédia.
Jamaliah e seu marido Septi Rangkuti tiveram uma emocionante reunião nesta segunda-feira (18) com o adolescente hoje com 17 anos que eles acreditam ser seu filho perdido, Arif Pratama Rangkuti, reunindo assim a família pela primeira vez em 10 anos.
Jannah, de 4 anos, e seu irmão Arif, então com 7 anos, foram arrastados pelas ondas que atingiram sua casa no distrito de West Aceh em 26 de dezembro de 2004.
Jamaliah, de 42 anos, e seu marido sobreviveram ao fenômeno, que matou dezenas de milhares de pessoas em Aceh, no oeste da ilha de Sumatra. Ao longo dos anos, eles perderam a esperança de encontrarem algum de seus filhos ainda vivo.
Jannah foi encontrada em junho, após um parente ver a menina em uma vila de Aceh.
Jamaliah ao lado do filho Arif
Pratama Rangkuti,
reencontrado 10 anos após
reencontrado 10 anos após
desaparecer no
tsunami de 2004
tsunami de 2004
(Foto: AFP)
A menina Raudhatul Jannah reencontrou a mãe Jamaliah após terem se separado durante o tsunami de 2004 (Foto: Chaideer Mahyuddin/AFP)
A grande cobertura da imprensa sobre o caso fez com que o filho também fosse reencontrado. O menino viveu durante anos como garoto de rua na ilha de Sumatra, dormindo em mercados e lojas abandonadas.
Lana Bestari e Windu Fajri, donos de um café, deixaram o menino dormir em seu comércio durante vários meses, dando-lhe comida e roupas durante suas visitas.
Após verem uma fotografia de Arif quando criança na TC, os dois procuraram a família. “Fiquei chocada. Eu conhecia muito bem aquele garoto da foto”, disse Lana.
O menino tinha dito apenas que era de Medan, no norte de Sumatra.
“Rezei todas as noites, porque dentro de mim eu acreditava que meu filho ainda estava vivo”, disse a mãe das crianças.
Menina encontrada
Em junho deste ano, um irmão da mulher, viu uma menina em uma vila local que parecia com sua sobrinha desaparecida. Ele fez perguntas na região e descobriu que a menina havia sido encontrada após o tsunami.
Um pescador resgatou a criança e a levou para sua mãe, que criou a menina.
Após a dica de seu irmão, Jamaliah e seu marido visitaram a menina, que hoje tem 14 anos, e descobriram que era realmente sua filha desaparecida.
“Estamos muito felizes”, disse a mulher. “Sou muito grata a deus por nos reunir com nossa filha 10 anos depois. Meu coração bateu muito rápido quando a vi. Eu a abracei e ela me abraçou de volta, se sentiu tão confortável em meus braços.”
Jannah voltou para a casa de seus pais nesta quarta-feira (6). Seu irmão, Arif Pratama Rangkuti, também sobreviveu, segundo a menina, mas seu destino é desconhecido.
O tsunami matou mais de 170 mil pessoas em Aceh, e dezenas de milhares de pessoas em outros países da região.
Retirado do G1 São Paulo
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