Menina da Indonésia reencontra família 10 anos após tsunami.


A menina Raudhatul Jannah reencontrou a mãe Jamaliah após terem se separado durante o tsunami de 2004 (Foto: Chaideer Mahyuddin/AFP)


08 de AGOSTO de 2014 - Uma menina da Indonésia que desapareceu durante o tsunami de 2004 voltou para sua família uma década depois, após ser dada como morta por sua mãe.

“Deus nos deu um milagre”, disse Jamaliah, mãe de Raudhatul Jannah, que tinha apenas 4 anos quando o devastador tsunami atingiu o sudeste asiático.

Jannah e seu irmão de 7 anos foram arrastados pelas ondas que atingiram sua casa no distrito de West Aceh em 26 de dezembro de 2004.

Jamaliah, de 42 anos, e seu marido sobreviveram ao fenômeno, que matou dezenas de milhares de pessoas em Aceh, no oeste da ilha de Sumatra. Ao longo dos anos, eles perderam a esperança de encontrarem algum de seus filhos ainda vivo.

Em junho deste ano, um irmão da mulher, viu uma menina em uma vila local que parecia com sua sobrinha desaparecida. Ele fez perguntas na região e descobriu que a menina havia sido encontrada após o tsunami.
Jamaliah abraça sua filha Raudhatul Jannah na Indonésia nesta quarta-feira (7); família se reencontrou 10 anos após tsunami (Foto: Chaideer Mahyuddin/AFP)


Um pescador resgatou a criança e a levou para sua mãe, que criou a menina.

Após a dica de seu irmão, Jamaliah e seu marido visitaram a menina, que hoje tem 14 anos, e descobriram que era realmente sua filha desaparecida.

“Estamos muito felizes”, disse a mulher. “Sou muito grata a deus por nos reunir com nossa filha 10 anos depois. Meu coração bateu muito rápido quando a vi. Eu a abracei e ela me abraçou de volta, se sentiu tão confortável em meus braços.”

Jannah voltou para a casa de seus pais nesta quarta-feira (6). Seu irmão, Arif Pratama Rangkuti, também sobreviveu, segundo a menina, mas seu destino é desconhecido.

O tsunami matou mais de 170 mil pessoas em Aceh, e dezenas de milhares de pessoas em outros países da região.

Efeitos do tsunami de 2004 que devastou o Sudeste 
Asiático (Foto: AFP)

Do G1, em São Paulo

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