Alunos 'carecas' assistem a aula da professora Norma,
que teve câncer diagnosticado há um mês
(Foto: Gabriel Barreira/G1)
04 de SETEMBRO de 2014 - Os alunos do Colégio Carolina Patrício, em São Conrado, Zona Sul do Rio, deram uma lição de solidariedade. Ao descobrir que a professora de português Norma Ribeiro lutava contra um câncer e se submeteria à quimioterapia, cerca de 20 jovens rasparam o cabelo em homenagem à docente. Enquanto vários dos meninos foram às aulas carecas, as meninas cortaram o cabelo bem curto para doar a instituições que cuidam de pacientes do setor de oncologia. A notícia foi veiculada nesta quinta-feira (4) na coluna de Ancelmo Gois, do jornal "O Globo".
De acordo com a diretora da escola, Noemi Patrício do Nascimento, o colégio costuma fazer campanhas de solidariedade, mas, neste caso, a decisão partiu dos próprios alunos e surpreendeu a todos. "Foi um movimento espontâneo dos alunos, um gesto muito especial. Ela ficou emocionadíssima", disse.
Alunos homenagearam professora
De acordo com a diretora da escola, Noemi Patrício do Nascimento, o colégio costuma fazer campanhas de solidariedade, mas, neste caso, a decisão partiu dos próprios alunos e surpreendeu a todos. "Foi um movimento espontâneo dos alunos, um gesto muito especial. Ela ficou emocionadíssima", disse.
Alunos homenagearam professora
espontaneamente
(Foto: Gabriel Barreira/G1)
Aos 37 anos, Norma Ribeiro foi surpreendida quando descobriu um caroço no seio direito, no início de julho. Uma biópsia confirmou a suspeita de câncer e o disse-me-disse dos alunos acabou tornando o assunto público na escola. Em um café da manhã surpresa, ela recebeu flores e foi premiada com o apoio dos jovens.
"Foi bonito. Chorei, chorei, chorei. Até as pessoas que não sabiam ficaram sabendo pelas redes sociais porque muitos alunos postaram mensagens de incentivo" disse ela, que dá aula no colégio há três anos.
Há dois anos no Carolina Patrício, agora cursando o 2º ano do Ensino Médio, Rebecca Rocha se emocionou com a iniciativa dos amigos e resolveu raspar o próprio cabelo. "A Norma é uma fofa e achei muito legal o que fizeram. É uma forma de demonstrar apoio também", disse a jovem de 18 anos.
Aos 37 anos, Norma Ribeiro foi surpreendida quando descobriu um caroço no seio direito, no início de julho. Uma biópsia confirmou a suspeita de câncer e o disse-me-disse dos alunos acabou tornando o assunto público na escola. Em um café da manhã surpresa, ela recebeu flores e foi premiada com o apoio dos jovens.
"Foi bonito. Chorei, chorei, chorei. Até as pessoas que não sabiam ficaram sabendo pelas redes sociais porque muitos alunos postaram mensagens de incentivo" disse ela, que dá aula no colégio há três anos.
Há dois anos no Carolina Patrício, agora cursando o 2º ano do Ensino Médio, Rebecca Rocha se emocionou com a iniciativa dos amigos e resolveu raspar o próprio cabelo. "A Norma é uma fofa e achei muito legal o que fizeram. É uma forma de demonstrar apoio também", disse a jovem de 18 anos.
Rebecca Rocha estava entre os estudantes que
rasparam cabeça (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Retirado do G1 Rio
CONTRASTES
ResponderExcluirEnquanto jovens e crianças se exibem com armas em páginas da internet, e recebem elogios diversos, deixando assustada a população do Rio de Janeiro com o novo exército das drogas, que cresce assustadoramente.
Enquanto no Paraná uma professora é agredida a facadas por um aluno insatisfeito com as avaliações, num total desrespeito à vida humana.
Enquanto essas duas tragédias nos deixam preocupados com o futuro da infância e juventude brasileira, um alívio aparece numa escola do Rio de Janeiro. Os jovens alunos ao tomarem conhecimento de que uma de suas professoras está com um grave problema de saúde, que a levará a perda dos cabelos, uniram-se e todos os meninos rasparam a cabeça, enquanto as meninas também entraram na “festa” e doaram parte de seus longos cabelos para a confecção de perucas, para pacientes que também passam pelo mesmo problema de sua professora.
Contrastes! Diante de tantas situações constrangedoras, surgem movimentos, lindos movimentos, que nos deixam felizes diante da nova sociedade que está se formando. Estas contradições nos fazem refletir, as diferentes formas de comportamento que diariamente são observados na sociedade. O que leva indivíduos da mesma faixa etária demonstrarem atitudes tão diferentes?
Os que se exibem com armas, o que agrediu a professora e os que se solidarizaram com a mestra? A faixa de idade é a mesma, porém as ações divergem.
Talvez um mergulho no ambiente onde vivem esses indivíduos, sua organização familiar suas relações no bairro ou comunidade onde vivem, poderão nos indicar os motivos de tão fortes contrastes.
Qualquer que seja a resposta encontrada, uma questão é fundamental: educação. Em todas as atitudes descritas, o processo educativo se faz presente ou ausente. Um país que negligencia a educação de suas crianças e jovens, está fadado não conseguir se transformar numa grande nação.
Diante de uma nova eleição, nós brasileiros precisamos analisar com cuidado as propostas dos candidatos, quase todos falam em educação, porém nenhum apresenta um plano concreto para executar a grande revolução educacional brasileira.
Enquanto isso não acontece, ficamos felizes com pequenas (grandes) manifestações de solidariedade dos alunos que demonstraram um grande amor e respeito, não só pela mulher, mas pela educadora, cortando seus cabelos!
Parabéns aos alunos do Colégio Carolina Patrício, São Conrado, Rio de Janeiro!