Natali relata constrangimento ao
ter acesso negado
em banco
em banco
(Foto: Divulgação/Natali Mello de Faria)
23 de SETEMBRO de 2014 - O que poderia ser uma tarefa simples, ir a uma agência bancária, acabou se tornando um grande transtorno e virou caso de polícia. A cadeirante e estudante de Direito, Natali Mello de Faria, de 24 anos, compareceu ao banco onde é correntista há vários anos, nesta segunda-feira (22), em Santos, no litoral de São Paulo, e passou por uma situação embaraçosa. Isso porque a porta que permite o acesso aos cadeirantes estava trancada e ela teria que ser atendida do lado de fora. Indignada, ela registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) contra a instituição financeira.
De acordo com a estudante, que é paratleta e integra a Seleção Brasileira de Bocha Adaptada, o problema tem se repetido constantemente e, por essa razão, ela resolveu fazer um B.O. desta vez. “É sempre a mesma história. Disseram que a porta estava trancada e que não encontravam a chave. Além disso, quando vou falar, é sempre um gerente novo, nunca é o mesmo, estão sempre mudando. O constrangimento e a vergonha você não imagina. Eu vejo muita coisa errada por aí, às vezes deixo passar batido, mas dessa vez eu cansei”, afirma.
Por conta dessa situação, Natali acaba sendo atendida do lado de fora da agência, próximo aos caixas eletrônicos. “Eles não deixam de me atender, mas há falta de privacidade. Eles pegam o meu documento e levam lá para dentro. Se eu quiser tratar sobre algum assunto específico com a gerência, não tenho privacidade alguma. Se eles sabem da necessidade de ter uma entrada para portador de necessidade especial, por que não deixam uma chave à disposição? Todos ficam olhando eu passar por essa situação. Com certeza existem outros cadeirantes passando pelo mesmo problema”, destaca.
Indagada se acredita que, pelo fato de ter feito um B.O. contra a instituição, a situação deve receber uma atenção especial daqui em diante, a estudante torce para que isso aconteça. “Espero que, com o B.O., eu não precise mais passar por isso. Sempre que vou em outras agências desse e de outros bancos, eu nunca tenho problema. O acesso especial ao cadeirante sempre é aberto rapidamente. Espero que essa situação seja resolvida”, conclui.
Por meio de nota, o Banco Bradesco informou que o caso já foi apurado e as providências foram tomadas.
23 de SETEMBRO de 2014 - O que poderia ser uma tarefa simples, ir a uma agência bancária, acabou se tornando um grande transtorno e virou caso de polícia. A cadeirante e estudante de Direito, Natali Mello de Faria, de 24 anos, compareceu ao banco onde é correntista há vários anos, nesta segunda-feira (22), em Santos, no litoral de São Paulo, e passou por uma situação embaraçosa. Isso porque a porta que permite o acesso aos cadeirantes estava trancada e ela teria que ser atendida do lado de fora. Indignada, ela registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) contra a instituição financeira.
De acordo com a estudante, que é paratleta e integra a Seleção Brasileira de Bocha Adaptada, o problema tem se repetido constantemente e, por essa razão, ela resolveu fazer um B.O. desta vez. “É sempre a mesma história. Disseram que a porta estava trancada e que não encontravam a chave. Além disso, quando vou falar, é sempre um gerente novo, nunca é o mesmo, estão sempre mudando. O constrangimento e a vergonha você não imagina. Eu vejo muita coisa errada por aí, às vezes deixo passar batido, mas dessa vez eu cansei”, afirma.
Por conta dessa situação, Natali acaba sendo atendida do lado de fora da agência, próximo aos caixas eletrônicos. “Eles não deixam de me atender, mas há falta de privacidade. Eles pegam o meu documento e levam lá para dentro. Se eu quiser tratar sobre algum assunto específico com a gerência, não tenho privacidade alguma. Se eles sabem da necessidade de ter uma entrada para portador de necessidade especial, por que não deixam uma chave à disposição? Todos ficam olhando eu passar por essa situação. Com certeza existem outros cadeirantes passando pelo mesmo problema”, destaca.
Indagada se acredita que, pelo fato de ter feito um B.O. contra a instituição, a situação deve receber uma atenção especial daqui em diante, a estudante torce para que isso aconteça. “Espero que, com o B.O., eu não precise mais passar por isso. Sempre que vou em outras agências desse e de outros bancos, eu nunca tenho problema. O acesso especial ao cadeirante sempre é aberto rapidamente. Espero que essa situação seja resolvida”, conclui.
Por meio de nota, o Banco Bradesco informou que o caso já foi apurado e as providências foram tomadas.
Bocha Adaptada
(Foto: Divulgação/Natali Mello de Faria)
Retirado do G1 Santos
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