Edvaldo Fagundes se apresentou à Polícia Federal
em Mossoró
21 de ABRIL de 2015 - O desembargador Paulo Machado Cordeiro, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), mandou libertar o empresário Edvaldo Fagundes, que se apresentou ontem à polícia, na companhia de um filho também dado como foragido. A decisão publicada às 18h45 beneficia ainda a esposa, os outros filhos, o genro, o contador e dois funcionários do dono do Grupo Líder.
O advogado Aurino Giacomelli impetrou habeas corpus alegando que seus clientes são réus primários, têm residência fixa, não ameaçam o bom andamento do processo e entregou seus passaportes à Justiça. Defendeu ainda tratar-se de delito tributário sem gravidade, cujo valor indicado pelo Ministério Público estaria garantido por um bem nomeado à penhora.
Na visão de Paulo Cordeiro, expressa na liminar que concede liberdade provisória aos 10 denunciados, oito deles na cadeia desde sexta-feira, a decisão da Justiça Federal de Mossoró foi precipitada. "Em que pesem os argumentos expendidos na decisão judicial que decretou a preventiva, constato, numa análise perfunctória, que foi precipitada a decretação ali constante", diz ele.
O magistrado destaca que o bloqueio de bens do Grupo Líder continua mantido, "o que impossibilita um possível esvaziamento", e que os poderes de gestão de alguns réus não são motivos "suficientes para fundamentar um decreto prisional, já que revestido de generalidade, ainda mais quando impossibilitados de efetivar qualquer gestão financeira empresarial".
Segundo informações repassadas por Aurino Giacomelli, a ordem de soltura dos seus clientes tem efeito imediato e foi comunicada à Justiça local. "Entramos com pedido de habeas corpus e tivemos decisão favorável do Tribunal, que autorizou de imediato a soltura dos meus clientes", explicou.
Os 10 presos envolvidos na "Operação Salt III" foram acomodados na Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre de Souza e no Presídio Feminino, que fica nas dependências do Complexo Penal Estadual Agrícola Mário Negócio (CPEAMN).
Empresário se entregou à Polícia Federal ontem com um dos filhos
O empresário Edvaldo Fagundes de Albuquerque e o filho Rodolfo Leonardo Soares Fagundes de Albuquerque, que estavam foragidos, se entregaram na manhã de ontem na sede da Polícia Federal em Mossoró.
Pai e filho estavam sendo procurados desde a última sexta-feira, quando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram a "Operação Salt III", que apura um esquema liderado por Edvaldo Fagundes, de lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal, conforme investigou o MPF.
Na sexta-feira (17), oito pessoas ligadas ao empresário foram presas, inclusive a esposa e três filhos.
Segundo informações repassadas pelo delegado Breno Rodrigo, da Polícia Federal, pai e filho se apresentaram na sede da PF, por volta das 7h, acompanhados de um advogado.
"Tão logo os acusados se apresentaram, foram encaminhamos à sede do Instituto Técnico e Científico de Polícia para exames de corpo e delito. Após esse procedimento, os dois foram levados para a Cadeia Pública de Mossoró", explicou o delegado.
O advogado da família Fagundes, Aurino Giacomelli, explicou que a apresentação de seus dois clientes ontem já estava previsto desde a última sexta-feira, quando da deflagração da "Operação Salt III". "Na oportunidade, pai e filho não puderam se apresentar devido estarem viajando a negócios, como era o início do final de semana, onde tudo muda a rotina, assegurei aos procuradores que eles se apresentariam na segunda-feira, o que realmente aconteceu", explicou o advogado.
ÁUDIO
Por meio de um grupo de amigos do WhatsApp, o empresário Rodolfo Fagundes disse que estava viajando a trabalho e que não tinha intenção nenhuma de fugir diante da situação vivida pela sua família.
Ele assegura que se apresentou como um cidadão e que está à disposição da Justiça. O empresário fecha o áudio agradecendo aos amigos e o apoio que vem tendo das pessoas.
Retirado do Jornal O Mossoroense.
21 de ABRIL de 2015 - O desembargador Paulo Machado Cordeiro, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), mandou libertar o empresário Edvaldo Fagundes, que se apresentou ontem à polícia, na companhia de um filho também dado como foragido. A decisão publicada às 18h45 beneficia ainda a esposa, os outros filhos, o genro, o contador e dois funcionários do dono do Grupo Líder.
O advogado Aurino Giacomelli impetrou habeas corpus alegando que seus clientes são réus primários, têm residência fixa, não ameaçam o bom andamento do processo e entregou seus passaportes à Justiça. Defendeu ainda tratar-se de delito tributário sem gravidade, cujo valor indicado pelo Ministério Público estaria garantido por um bem nomeado à penhora.
Na visão de Paulo Cordeiro, expressa na liminar que concede liberdade provisória aos 10 denunciados, oito deles na cadeia desde sexta-feira, a decisão da Justiça Federal de Mossoró foi precipitada. "Em que pesem os argumentos expendidos na decisão judicial que decretou a preventiva, constato, numa análise perfunctória, que foi precipitada a decretação ali constante", diz ele.
O magistrado destaca que o bloqueio de bens do Grupo Líder continua mantido, "o que impossibilita um possível esvaziamento", e que os poderes de gestão de alguns réus não são motivos "suficientes para fundamentar um decreto prisional, já que revestido de generalidade, ainda mais quando impossibilitados de efetivar qualquer gestão financeira empresarial".
Segundo informações repassadas por Aurino Giacomelli, a ordem de soltura dos seus clientes tem efeito imediato e foi comunicada à Justiça local. "Entramos com pedido de habeas corpus e tivemos decisão favorável do Tribunal, que autorizou de imediato a soltura dos meus clientes", explicou.
Os 10 presos envolvidos na "Operação Salt III" foram acomodados na Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre de Souza e no Presídio Feminino, que fica nas dependências do Complexo Penal Estadual Agrícola Mário Negócio (CPEAMN).
Empresário se entregou à Polícia Federal ontem com um dos filhos
O empresário Edvaldo Fagundes de Albuquerque e o filho Rodolfo Leonardo Soares Fagundes de Albuquerque, que estavam foragidos, se entregaram na manhã de ontem na sede da Polícia Federal em Mossoró.
Pai e filho estavam sendo procurados desde a última sexta-feira, quando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram a "Operação Salt III", que apura um esquema liderado por Edvaldo Fagundes, de lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal, conforme investigou o MPF.
Na sexta-feira (17), oito pessoas ligadas ao empresário foram presas, inclusive a esposa e três filhos.
Segundo informações repassadas pelo delegado Breno Rodrigo, da Polícia Federal, pai e filho se apresentaram na sede da PF, por volta das 7h, acompanhados de um advogado.
"Tão logo os acusados se apresentaram, foram encaminhamos à sede do Instituto Técnico e Científico de Polícia para exames de corpo e delito. Após esse procedimento, os dois foram levados para a Cadeia Pública de Mossoró", explicou o delegado.
O advogado da família Fagundes, Aurino Giacomelli, explicou que a apresentação de seus dois clientes ontem já estava previsto desde a última sexta-feira, quando da deflagração da "Operação Salt III". "Na oportunidade, pai e filho não puderam se apresentar devido estarem viajando a negócios, como era o início do final de semana, onde tudo muda a rotina, assegurei aos procuradores que eles se apresentariam na segunda-feira, o que realmente aconteceu", explicou o advogado.
ÁUDIO
Por meio de um grupo de amigos do WhatsApp, o empresário Rodolfo Fagundes disse que estava viajando a trabalho e que não tinha intenção nenhuma de fugir diante da situação vivida pela sua família.
Ele assegura que se apresentou como um cidadão e que está à disposição da Justiça. O empresário fecha o áudio agradecendo aos amigos e o apoio que vem tendo das pessoas.
Retirado do Jornal O Mossoroense.
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