PT escolhe ex-deputado Márcio Macedo para substituir Vaccari.

Marcio Macedo, durante seu mandato 
na Câmara, em
2013 
(Foto: Lucio Bernardo Jr. / Agência Câmara)


17 de ABRIL de 2015 - O Partido dos Trabalhadores aprovou nesta sexta-feira (17), em reunião do Diretório Nacional da legenda, o nome do ex-deputado federal federal Márcio Macedo (SE) para ocupar o cargo de tesoureiro do partido. Ele irá substituir João Vaccari Neto, que anunciou afastamento nesta quarta-feira após ser preso pela Polícia Federal.

De acordo com o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE), Macedo já foi consultado sobre a decisão do diretório e informou que aceitará ocupar o cargo. Ele deverá assumir o posto imediatamente.

"Este é o nome certo para a hora certa", disse Guimarães. Macedo cumpriu mandato na Câmara entre 2011 e 2014, e concorreu às eleições de 2014, mas não foi eleito. "Precisamos de um nome novo, que oxigenasse", completou Guimarães.

Macedo foi presidente do diretório do PT em Aracaju e, posteriormente, chegou ao comando da direção estadual da sigla. Em 2006, ele coordenou a campanha à reeleição do presidente Lula em Sergipe.

Em 2010, disputou sua primeira eleição e foi eleito como deputado federal pelo PT em Sergipe. Na Câmara, ele chegou ao posto de vice-líder do partido, além de ter presidido a Comissão de Mudanças Climáticas na Casa. Nas eleições de 2014, o novo tesoureiro do PT não conseguiu se reeleger.

Macedo tem 45 anos, é biólogo formado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e fez mestrado em Desenvolvimento e Meio ambiente pela mesma instituição.

Vaccari

O novo chefe da Secretaria de Finanças assumirá o posto em momento delicado para o PT. O tesoureiro afastado, João Vaccari Neto, foi preso em meio a 12ª fase da Operação Lava Jato, que investiga suposto esquema de pagamento de propina com recurso de contratos assinados pela Petrobras. Ele é suspeito de ter se beneficiado do esquema, mas nega as acusações.

Vaccari é réu em processo na Justiça Federal do Paraná que investiga as denúncias da Lava Jato. Ele é mencionado em depoimentos de acordo de delação premiada do doleiro Alberto Youssef, apontado como um dos operadores do esquema. Youssef disse que chegou a mandar um funcionário deixar, na frente da sede do PT, em São Paulo, R$ 400 mil para serem entregues a Vaccari.


Roney Domingos
Do G1 São Paulo


Do Blog IDEIAS & FATOS: O Brasil não precisa de nome novo e sim, de homens que honrem o seu nome.

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