Fóssil de pássaro de 115 milhões milhões de anos foi
encontrada na região que hoje equivale ao Nordeste
brasileiro
(Foto: Ismar Carvalho/Nature Communications)
2 de JUNHO de 2015 - Pesquisadores descobriram, no Nordeste do Brasil, um fóssil de pássaro excepcionalmente completo do período Cretáceo Inferior. A ave foi encontrada em uma rocha de 115 milhões de anos. Trata-se de um dos fósseis de pássaro mais antigos na América do Sul.
2 de JUNHO de 2015 - Pesquisadores descobriram, no Nordeste do Brasil, um fóssil de pássaro excepcionalmente completo do período Cretáceo Inferior. A ave foi encontrada em uma rocha de 115 milhões de anos. Trata-se de um dos fósseis de pássaro mais antigos na América do Sul.
Concepção artística mostra
como seria a ave
encontrada fossilizada
encontrada fossilizada
(Foto: Gabriel Lio/
Nature Communications)
O espécime, encontrado na região da Chapada do Araripe, no Ceará, tem o tamanho de um beija-flor. O fóssil ainda conserva grandes penas na cauda, que ainda apresentam traços das cores originais, e plumas ao longo do corpo. Os autores sugerem que as longas penas tinham função sexual ou de reconhecimento de espécie, e não estavam relacionadas ao equilíbrio ou ao voo.
"Apesar de ser um pássaro jovem e pequeno, esse novo fóssil é uma descoberta muito importante para a compreensão da evolução dos pássaros no paleocontinente de Gondwana. Este fóssil é uma verdadeira jóia da paleontologia brasileira", diz o pesquisador Ismar de Souza Carvalho, diretor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos autores da pesquisa, que foi publicada nesta terça-feira (2) na revista "Nature Communications"
Os pesquisadores observam que, apesar da juventude do pássaro, a estruturas de suas penas são parecidas com as dos pássaros adultos modernos.
A maioria dos fósseis de pássaros do período Cretáceo já descobertos até hoje, segundo os pesquisadores, foram encontrados no nordeste da China.
Foi a partir deles que se obteve o conhecimento sobre como evoluiram as penas dos pássaros. Agora, com o novo fóssil brasileiro, o conhecimento sobre a estrutura e função das penas pode ser ampliado.
Representação artística mostra como seria a ave fossilizada encontrada no Brasil
(Foto: Deverson Pepi/Nature Communications)
Trabalho de exploração paleontológica na Chapada do Araripe, no Ceará
(Foto: Ismar Carvalho/Nature Communications)
Do G1, em São Paulo
Nature Communications)
O espécime, encontrado na região da Chapada do Araripe, no Ceará, tem o tamanho de um beija-flor. O fóssil ainda conserva grandes penas na cauda, que ainda apresentam traços das cores originais, e plumas ao longo do corpo. Os autores sugerem que as longas penas tinham função sexual ou de reconhecimento de espécie, e não estavam relacionadas ao equilíbrio ou ao voo.
"Apesar de ser um pássaro jovem e pequeno, esse novo fóssil é uma descoberta muito importante para a compreensão da evolução dos pássaros no paleocontinente de Gondwana. Este fóssil é uma verdadeira jóia da paleontologia brasileira", diz o pesquisador Ismar de Souza Carvalho, diretor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos autores da pesquisa, que foi publicada nesta terça-feira (2) na revista "Nature Communications"
Os pesquisadores observam que, apesar da juventude do pássaro, a estruturas de suas penas são parecidas com as dos pássaros adultos modernos.
A maioria dos fósseis de pássaros do período Cretáceo já descobertos até hoje, segundo os pesquisadores, foram encontrados no nordeste da China.
Foi a partir deles que se obteve o conhecimento sobre como evoluiram as penas dos pássaros. Agora, com o novo fóssil brasileiro, o conhecimento sobre a estrutura e função das penas pode ser ampliado.
Representação artística mostra como seria a ave fossilizada encontrada no Brasil
Trabalho de exploração paleontológica na Chapada do Araripe, no Ceará
Do G1, em São Paulo
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