Advogado de Chimbinha pede fim de medida de proteção dada a Joelma.


Joelma se apresentará sem Chimbinha nos shows de 
sexta-feira e sábado no Tocantins
 (Foto: Aline Oliveira/G1)


18 de SETEMBRO de 2015 - O advogado de Chimbinha, Luciel Caxiado, informou que protocolou nesta sexta-feira (18) um pedido de liminar solicitando a anulação das medidas protetivas que impedem a participação dele em shows da banda Calypso ao lado da ex-mulher Joelma. "Existe um pedido de Habeas Corpus para nulidade dos autos e medidas protetivas por ilegalidade. O pedido é para anular a decisão para que ele retorne aos palcos, já que a lei Maria da Penha não impede o cidadão de trabalhar", disse.

Por conta da medida protetiva, o guitarrista, que estava afastado dos shows da banda Calypso enquanto se recuperava de uma cirurgia nos olhos, continuará sem tocar ao lado da cantora Joelma, sua ex-mulher, mesmo após receber alta na quinta-feira (17).

De acordo com a assessoria da banda, as apresentações marcadas para esta sexta e sábado (19) serão realizadas por Joelma e pelo guitarrista Ian Marinho, que substituiu Chimbinha durante o período de recuperação da cirurgia e se apresentou ao lado da cantora em João Pessoa.

Entenda o caso

Joelma e Chimbinha se separaram no dia 19 de agosto. Dias depois, ela registrou boletim de ocorrência e relatou não querer mais viver com Chimbinha porque ele a traiu publicamente e, por isso, ela entrou com pedido de divórcio. Em depoimento, ela contou que ele a persegue ligando para as suas empregadas domésticas e pessoas próximas.

Por esse comportamento, Joelma disse que se sentiu obrigada a sair de casa no dia 1º de setembro e procurou a delegacia porque soube que o guitarrista tinha dito que "isso ainda ia acabar em morte". A cantora disse que teme pela sua integridade física, pois segundo ela, o ex-marido tem histórico de violência e, inclusive, já agrediu um dançarino.

No dia 11 de setembro, advogada da cantora afirmou que a Justiça do Pará determinou que o guitarrista não poderá se aproximar dela. A decisão teve como base a lei Maria da Penha, que prevê medidas de proteção para mulheres em situação de risco.


Do G1 Pará

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