Bud já está em casa e se recupera bem
(Foto: Letícia
Adamy/Arquivo Pessoal)
07 de NOVEMBRO de 2015 - Queimado vivo em agosto, o cachorro Bud se recupera e já está em casa, ao lado dos donos, mais de dois meses depois de ser internado em uma clínica em Santa Maria, na Região Norte do Rio Grande do Sul.
Bud voltou para casa na semana passada. Continua recebendo cuidados, como aplicação de cicatrizantes e hidratantes, e não pode pegar muito sol. Para se proteger, usa uma roupinha.
O cão, que tem 8 anos de idade, ainda tem feridas e marcas das queimaduras que sofreu.
"Graças a Deus ele está bem", comemora o dono de Bud, Valmor dos Santos. "A gente pensava que ele não ia amanhecer, por causa do estado que ele estava", lembra.
Bud acasalava com uma cadela quando uma pessoa jogou gasolina e ateou fogo no animal no dia 26 de agosto. Ele foi resgatado em estado gravíssimo e acolhido a uma clínica veterinária, que se colocou à disposição para trata-lo. Além de ter 40% do corpo queimado, ele também teve danos no pênis, que estava exposto no momento das queimaduras. Teve de passar por cirurgia, e o órgão foi amputado.
Bud passa os dias acompanhando os donos. Quando seu Valmor falava como G1 pelo telefone, relatou que o cão estava na caminha, ao lado dele. Ainda não recuperou toda a disposição que tinha antes de ser queimado, mas se recupera bem, conta o dono.
A veterinária que se dispôs a tratar Bud disse aoG1 que o cão continuará recebendo acompanhamento por tempo indeterminado. Tanto pelos tratamento, quanto pelo apego de quem passou boa parte do tempo com ele na clínica.
"Acho que vamos acompanhar para sempre, nos apegamos muito a ele", diz Letícia Adamy, que salienta que Bud não corre mais riscos.
Em casa há uma semana, Bud atrai toda a atenção dos donos. "É uma crinaça que temos cuidando em casa. Fazemos comidinha batida no liquidificador...", relata seu Valmor.
Durante todo o tratamento, a família e a clínica receberam doações de diversas partes do Brasil, e até de outros países, como do Canadá. "A gente não tinha dinheiro para pagar um tratamento desses", diz Valmor.
Família aguarda decisão da Justiça
Adamy/Arquivo Pessoal)
07 de NOVEMBRO de 2015 - Queimado vivo em agosto, o cachorro Bud se recupera e já está em casa, ao lado dos donos, mais de dois meses depois de ser internado em uma clínica em Santa Maria, na Região Norte do Rio Grande do Sul.
Bud voltou para casa na semana passada. Continua recebendo cuidados, como aplicação de cicatrizantes e hidratantes, e não pode pegar muito sol. Para se proteger, usa uma roupinha.
O cão, que tem 8 anos de idade, ainda tem feridas e marcas das queimaduras que sofreu.
"Graças a Deus ele está bem", comemora o dono de Bud, Valmor dos Santos. "A gente pensava que ele não ia amanhecer, por causa do estado que ele estava", lembra.
Bud acasalava com uma cadela quando uma pessoa jogou gasolina e ateou fogo no animal no dia 26 de agosto. Ele foi resgatado em estado gravíssimo e acolhido a uma clínica veterinária, que se colocou à disposição para trata-lo. Além de ter 40% do corpo queimado, ele também teve danos no pênis, que estava exposto no momento das queimaduras. Teve de passar por cirurgia, e o órgão foi amputado.
Bud passa os dias acompanhando os donos. Quando seu Valmor falava como G1 pelo telefone, relatou que o cão estava na caminha, ao lado dele. Ainda não recuperou toda a disposição que tinha antes de ser queimado, mas se recupera bem, conta o dono.
A veterinária que se dispôs a tratar Bud disse aoG1 que o cão continuará recebendo acompanhamento por tempo indeterminado. Tanto pelos tratamento, quanto pelo apego de quem passou boa parte do tempo com ele na clínica.
"Acho que vamos acompanhar para sempre, nos apegamos muito a ele", diz Letícia Adamy, que salienta que Bud não corre mais riscos.
Em casa há uma semana, Bud atrai toda a atenção dos donos. "É uma crinaça que temos cuidando em casa. Fazemos comidinha batida no liquidificador...", relata seu Valmor.
Durante todo o tratamento, a família e a clínica receberam doações de diversas partes do Brasil, e até de outros países, como do Canadá. "A gente não tinha dinheiro para pagar um tratamento desses", diz Valmor.
Família aguarda decisão da Justiça
Bud foi queimado vivo em Santa Maria
(Foto: Tiago Guedes/RBS TV)
Depois de ouvir testemunhas durante a investigação, a Polícia Civil indiciou dois homens suspeitos de atear fogo em Bud.
De acordo com a polícia, os homens de 52 e 24 anos, que são pai e filho, foram os responsáveis pela agressão contra o cachorro. O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público, que já analisou o caso, mas ainda não há uma conclusão por parte da Justiça.
Maltratar, ferir ou mutilar animais é crime, como pena de três meses a um ano de prisão e multa. A pena pode, no entanto, ser revertida em pagamento de salários mínimos ou doação de cestas básicas à comunidade. Os suspeitos não tinha antecedentes por maus-tratos a animais.
Seu Valmor acompanha os desdobramentos do processo, e torce por justiça. Ele conta que o homem e o filho indiciados não moram mais na mesma rua que eles vivem.
Depois de ouvir testemunhas durante a investigação, a Polícia Civil indiciou dois homens suspeitos de atear fogo em Bud.
De acordo com a polícia, os homens de 52 e 24 anos, que são pai e filho, foram os responsáveis pela agressão contra o cachorro. O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público, que já analisou o caso, mas ainda não há uma conclusão por parte da Justiça.
Maltratar, ferir ou mutilar animais é crime, como pena de três meses a um ano de prisão e multa. A pena pode, no entanto, ser revertida em pagamento de salários mínimos ou doação de cestas básicas à comunidade. Os suspeitos não tinha antecedentes por maus-tratos a animais.
Seu Valmor acompanha os desdobramentos do processo, e torce por justiça. Ele conta que o homem e o filho indiciados não moram mais na mesma rua que eles vivem.
Do G1 RS
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