Antonio Perkins foi baleado na cabeça e pescoço
enquanto transmitia vídeo ao vivo pelo Facebook
(Foto: Reprodução Facebook)
20 de JUNHO de 2016 - Um homem em Chicago, nos Estados Unidos, foi morto a tiros no momento em que fazia uma transmissão ao vivo pelo Facebook, segundo informações da polícia local.
Segundo as autoridades, Antonio Perkins, de 28 anos, recebeu os disparos na cabeça e pescoço enquanto se filmava usando a ferramenta de live-streaming da rede social.
O vídeo continua disponível no Facebook e já foi visto mais de 700 mil vezes.
Esta foi a segunda vez em menos de três meses que um ataque a tiros em Chicago acaba sendo transmitido ao vivo pelo Facebook. Em março, um outro homem não identificado fazia um live-streaming quando recebeu 16 disparos.
Ninguém foi preso em nenhum dos casos.
Chicago tem um dos piores índices de crimes relacionados a armas de fogo entre as cidades americanas.
Em 2015, foram registrados cerca de 500 homicídios na cidade em 2015 e, segundo a polícia, o número pode aumentar em 2016.
Advertência
O vídeo de Perkins mostra o americano e um grupo de pessoas falando para a câmera do celular. Até que são ouvidos os disparos.
O telefone parece cair na grama em meio ao sangue e a imagem se escurece.
É possível ouvir pessoas gritando e chorando em volta.
O vídeo ainda está disponível com uma mensagem de advertência devido à violência das imagens.
Uma porta-voz do Facebook explicou que o vídeo não desrespeita as políticas da companhia, que só remove conteúdos que celebram ou glorificam a violência.
Tempo real
A função live-streaming do Facebook permite que qualquer usuário da rede social transmita vídeos em tempo real.
O live-streaming, ou Facebook Live, foi lançado em 2010, mas nos últimos meses se transformou em um componente cada vez mais importante da estratégia do Facebook.
Mas este e outros eventos, como a recente transmissão ao vivo de um suicídio através do Periscope, na França, estão começando a gerar um debate sobre a melhor forma de regulamentar e proteger jovens usuários das redes sociais.
O Periscope é um aplicativo comprado pelo Twitter em 2015, bastante utilizado por adolescentes e com estimados 10 milhões de usuários.
Esse aplicativo já foi usado antes para mostrar conteúdos inadequados, incluindo crimes e violência.
Em maio, uma francesa de 19 anos, chamada Océane, usou o Periscope para transmitir o momento em que se atirou em frente a um trem, depois de acusar o ex-namorado de tê-la estuprado e divulgado a agressão no aplicativo Snapchat.
O Facebook Live, por sua vez, foi usado há alguns dias pelo assassino de um policial francês e sua esposa nos arredores de Paris.
Depois do crime, Larossi Abballa transmitiu um vídeo no qual pediu que seus seguidores matassem mais policiais, funcionários de prisões, parlamentares e jornalistas.
Da BBC
Fonte: G1
Segundo as autoridades, Antonio Perkins, de 28 anos, recebeu os disparos na cabeça e pescoço enquanto se filmava usando a ferramenta de live-streaming da rede social.
O vídeo continua disponível no Facebook e já foi visto mais de 700 mil vezes.
Esta foi a segunda vez em menos de três meses que um ataque a tiros em Chicago acaba sendo transmitido ao vivo pelo Facebook. Em março, um outro homem não identificado fazia um live-streaming quando recebeu 16 disparos.
Ninguém foi preso em nenhum dos casos.
Chicago tem um dos piores índices de crimes relacionados a armas de fogo entre as cidades americanas.
Em 2015, foram registrados cerca de 500 homicídios na cidade em 2015 e, segundo a polícia, o número pode aumentar em 2016.
Advertência
O vídeo de Perkins mostra o americano e um grupo de pessoas falando para a câmera do celular. Até que são ouvidos os disparos.
O telefone parece cair na grama em meio ao sangue e a imagem se escurece.
É possível ouvir pessoas gritando e chorando em volta.
O vídeo ainda está disponível com uma mensagem de advertência devido à violência das imagens.
Uma porta-voz do Facebook explicou que o vídeo não desrespeita as políticas da companhia, que só remove conteúdos que celebram ou glorificam a violência.
Tempo real
A função live-streaming do Facebook permite que qualquer usuário da rede social transmita vídeos em tempo real.
O live-streaming, ou Facebook Live, foi lançado em 2010, mas nos últimos meses se transformou em um componente cada vez mais importante da estratégia do Facebook.
Mas este e outros eventos, como a recente transmissão ao vivo de um suicídio através do Periscope, na França, estão começando a gerar um debate sobre a melhor forma de regulamentar e proteger jovens usuários das redes sociais.
O Periscope é um aplicativo comprado pelo Twitter em 2015, bastante utilizado por adolescentes e com estimados 10 milhões de usuários.
Esse aplicativo já foi usado antes para mostrar conteúdos inadequados, incluindo crimes e violência.
Em maio, uma francesa de 19 anos, chamada Océane, usou o Periscope para transmitir o momento em que se atirou em frente a um trem, depois de acusar o ex-namorado de tê-la estuprado e divulgado a agressão no aplicativo Snapchat.
O Facebook Live, por sua vez, foi usado há alguns dias pelo assassino de um policial francês e sua esposa nos arredores de Paris.
Depois do crime, Larossi Abballa transmitiu um vídeo no qual pediu que seus seguidores matassem mais policiais, funcionários de prisões, parlamentares e jornalistas.
Da BBC
Fonte: G1
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