Newton Ishii ficou famoso ao conduzir presos
da
Lava Jato
(Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
08 de JUNHO de 2016 - O juiz Matheus Gaspar, da 4ª Vara de Execução Penal da Justiça Federal, em Foz do Iguaçu, determinou nesta quarta-feira (8) a transferência do policial federal Newton Ishii, o Japonês da Federal, para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil do Paraná. Ele está preso desde terça (7) na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde trabalha.
Newton Ishii foi preso após ter sido condenado pelo crime de facilitação do contrabando. O processo transitou em julgado, ou seja, não cabe recurso. Ao saber da decisão, Ishii se apresentou espontaneamente na Superintendência da Polícia Federal da capital paranaense.
Mais cedo, o delegado regional executivo da PF no Paraná, José Washington Luiz Santos, havia solicitado ao juiz para que o Japonês da Federal permanecesse preso na Superintendência da PF. A determinação inicial de Matheus Gaspar era para que Ishii fosse levado para o sistema penitenciário estadual do Paraná.
No mesmo pedido, no entanto, José Washington Santos havia sugerido a possibilidade de o Japonês da Federal ser levado para o Cope, por ser o local em que os policiais civis do estado que cometem crimes costumam ser custodiados. Até a publicação desta reportagem não havia informações sobre a data da transferência.
Santos disse que Ishii foi responsável pelas escoltas e conduções de diversos presos que passaram pela custódia da PF em Curitiba. “O servidor foi o responsável pelos trabalhos de condução da maioria dos presos da maior operação de combate à corrupção, lavagem de dinheiro e desvios de recursos públicos, denominada de Operação Lava Jato”, lembrou o delegado.
da
Lava Jato
(Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
08 de JUNHO de 2016 - O juiz Matheus Gaspar, da 4ª Vara de Execução Penal da Justiça Federal, em Foz do Iguaçu, determinou nesta quarta-feira (8) a transferência do policial federal Newton Ishii, o Japonês da Federal, para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil do Paraná. Ele está preso desde terça (7) na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde trabalha.
Newton Ishii foi preso após ter sido condenado pelo crime de facilitação do contrabando. O processo transitou em julgado, ou seja, não cabe recurso. Ao saber da decisão, Ishii se apresentou espontaneamente na Superintendência da Polícia Federal da capital paranaense.
Mais cedo, o delegado regional executivo da PF no Paraná, José Washington Luiz Santos, havia solicitado ao juiz para que o Japonês da Federal permanecesse preso na Superintendência da PF. A determinação inicial de Matheus Gaspar era para que Ishii fosse levado para o sistema penitenciário estadual do Paraná.
No mesmo pedido, no entanto, José Washington Santos havia sugerido a possibilidade de o Japonês da Federal ser levado para o Cope, por ser o local em que os policiais civis do estado que cometem crimes costumam ser custodiados. Até a publicação desta reportagem não havia informações sobre a data da transferência.
Santos disse que Ishii foi responsável pelas escoltas e conduções de diversos presos que passaram pela custódia da PF em Curitiba. “O servidor foi o responsável pelos trabalhos de condução da maioria dos presos da maior operação de combate à corrupção, lavagem de dinheiro e desvios de recursos públicos, denominada de Operação Lava Jato”, lembrou o delegado.
Prisão especial
O delegado regional executivo informou ao juiz que, desde a prisão, Newton Ishii estava preso em uma das salas da Superintendência da PF que foi preparada para recebê-lo. Ele afirmou que a situação é decorrente da condição especial dele de servidor policial federal – Ishii era o responsável pelo Serviço de Custódia de presos.
Segundo José Washington Santos, a convivência do Japonês da Federal com presos perigosos no sistema estadual poderia ter “consequências graves e irreparáveis”.
O G1 procurou o advogado Oswaldo de Mello Junior, que representa Ishii, mas ele não atendeu às ligações.
Operação Sucuri
De acordo com o advogado do agente, Oswaldo de Mello Junior, Ishii foi condenado a quatro anos, dois meses e 21 dias em virtude da Operação Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no país.
As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu.
"O Superior Tribunal de Justiça (STJ) denegou um recurso que nós tínhamos recorrido na semana passada sobre a condenação em Foz. Ao saber da expedição do mandado de prisão, meu cliente foi avisado e imediatamente se apresentou em Curitiba", disse o advogado.
Oswaldo afirmou ainda que Newton já cumpriu quatro meses da pena e que isso será descontado da condenação total. “Como ele foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão em regime semiaberto, teria o direito de progredir para o regime aberto depois de cumprir um sexto da pena, cerca de oito meses. E, como em 2003 ficou preso preventivamente por pouco mais de quatro meses, restariam ainda quatro meses e alguns dias em regime semiaberto para serem cumpridos”, detalhou o advogado.
Fernando Castro
O delegado regional executivo informou ao juiz que, desde a prisão, Newton Ishii estava preso em uma das salas da Superintendência da PF que foi preparada para recebê-lo. Ele afirmou que a situação é decorrente da condição especial dele de servidor policial federal – Ishii era o responsável pelo Serviço de Custódia de presos.
Segundo José Washington Santos, a convivência do Japonês da Federal com presos perigosos no sistema estadual poderia ter “consequências graves e irreparáveis”.
O G1 procurou o advogado Oswaldo de Mello Junior, que representa Ishii, mas ele não atendeu às ligações.
Operação Sucuri
De acordo com o advogado do agente, Oswaldo de Mello Junior, Ishii foi condenado a quatro anos, dois meses e 21 dias em virtude da Operação Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no país.
As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu.
"O Superior Tribunal de Justiça (STJ) denegou um recurso que nós tínhamos recorrido na semana passada sobre a condenação em Foz. Ao saber da expedição do mandado de prisão, meu cliente foi avisado e imediatamente se apresentou em Curitiba", disse o advogado.
Oswaldo afirmou ainda que Newton já cumpriu quatro meses da pena e que isso será descontado da condenação total. “Como ele foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão em regime semiaberto, teria o direito de progredir para o regime aberto depois de cumprir um sexto da pena, cerca de oito meses. E, como em 2003 ficou preso preventivamente por pouco mais de quatro meses, restariam ainda quatro meses e alguns dias em regime semiaberto para serem cumpridos”, detalhou o advogado.
Fernando Castro
do G1 PR, com informações da RPC
Nenhum comentário:
Postar um comentário