Cristiane Rodrigues foi morta pelo ex-marido no meio da rua (Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)
20 de JULHO de 2016 - Familiares da sapateira Cristiane Aparecida Rodrigues, de 39 anos, morta na rua a facadas pelo ex-marido na segunda-feira (18) em Franca (SP), acreditam que o crime tenha sido premeditado. Segundo eles, o homem cumpriu a promessa após 11 anos de ameaças.
À polícia, o suspeito confessou o crime e disse que a matou após perder a cabeça porque estava em dívida com a pensão de um dos filhos do casal. “Foi um crime de ódio”, diz a prima da vítima, Flávia Marques Casemiro.
O suspeito foi preso no dia do crime e levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franca(SP).
Cristiane e o ex-marido, Fabiano Luis do Eterno, de 39 anos, estavam separados há 11 anos. De acordo com Flávia, a prima chegou a registrar vários boletins de ocorrência contra o ex-companheiro, que a agrediu várias vezes durante o relacionamento e que nunca deixou de fazer ameaças de morte.
“Foram anos de perseguição que resultaram em uma relação mal resolvida. Ele cumpriu uma promessa, planejou passo-a-passo em uma mistura de vingança com crime passional. Foi um crime de ódio”, desabafa a prima.
20 de JULHO de 2016 - Familiares da sapateira Cristiane Aparecida Rodrigues, de 39 anos, morta na rua a facadas pelo ex-marido na segunda-feira (18) em Franca (SP), acreditam que o crime tenha sido premeditado. Segundo eles, o homem cumpriu a promessa após 11 anos de ameaças.
À polícia, o suspeito confessou o crime e disse que a matou após perder a cabeça porque estava em dívida com a pensão de um dos filhos do casal. “Foi um crime de ódio”, diz a prima da vítima, Flávia Marques Casemiro.
O suspeito foi preso no dia do crime e levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franca(SP).
Cristiane e o ex-marido, Fabiano Luis do Eterno, de 39 anos, estavam separados há 11 anos. De acordo com Flávia, a prima chegou a registrar vários boletins de ocorrência contra o ex-companheiro, que a agrediu várias vezes durante o relacionamento e que nunca deixou de fazer ameaças de morte.
“Foram anos de perseguição que resultaram em uma relação mal resolvida. Ele cumpriu uma promessa, planejou passo-a-passo em uma mistura de vingança com crime passional. Foi um crime de ódio”, desabafa a prima.
Cobrança de pensão
Flávia afirma que a situação se agravou depois da separação, quando Cristiane conseguiu uma medida protetiva, que proibia Eterno de se aproximar. Porém, segundo ela, ele nunca respeitou a imposição.
Em 2015, Cristiane entrou na Justiça para fazer com que Eterno pagasse a pensão alimentícia à filha adolescente do casal. “Nós trabalhávamos juntas e acompanhei tudo bem de perto. Quando ela o cobrava dos valores que devia, ele surtava e a ameaçava de morte, tanto por telefone quanto pessoalmente. Ela achava injusto ele não ajudar”, afirma Flávia.
Segundo a polícia, Eterno, que é sapateiro, deve cerca de R$ 8 mil de pensão alimentícia. Nos últimos meses, por causa da agressividade, Cristiane evitava falar com o ex-marido e contratou um advogado para cuidar do assunto.
A prima dela alega que Eterno nunca foi um pai presente e que não tinha boas relações com a família da vítima. “Ele era uma pessoa calada, sem muito diálogo. Nunca foi bem-quisto por ninguém e certamente fez isso por ódio.”
Morte no meio da rua
Cristiane foi morta ao sair da fábrica onde trabalhava no bairro Vila Aparecida. Segundo testemunhas, Eterno a seguiu por dois quarteirões até chegar a um local afastado, onde começaram a discutir. Ela foi golpeada ao virar de costas para o agressor.
As testemunhas disseram aos policiais que a vítima tentou correr, mas acabou sendo atingida por uma facada no rosto. Ferida, ainda caminhou por mais alguns metros, mas o ex-marido acabou dando uma facada nas costas e na orelha. “Ele não deu chance nenhuma de defesa para ela”, diz Flávia.
A sapateira era mãe de três filhos, sendo que o mais novo é um bebê de 1 ano, fruto de um relacionamento recente.
Após o crime, Eterno fugiu, mas acabou preso horas depois e confessou o assassinato.
Cristiane Araújo
Flávia afirma que a situação se agravou depois da separação, quando Cristiane conseguiu uma medida protetiva, que proibia Eterno de se aproximar. Porém, segundo ela, ele nunca respeitou a imposição.
Em 2015, Cristiane entrou na Justiça para fazer com que Eterno pagasse a pensão alimentícia à filha adolescente do casal. “Nós trabalhávamos juntas e acompanhei tudo bem de perto. Quando ela o cobrava dos valores que devia, ele surtava e a ameaçava de morte, tanto por telefone quanto pessoalmente. Ela achava injusto ele não ajudar”, afirma Flávia.
Segundo a polícia, Eterno, que é sapateiro, deve cerca de R$ 8 mil de pensão alimentícia. Nos últimos meses, por causa da agressividade, Cristiane evitava falar com o ex-marido e contratou um advogado para cuidar do assunto.
A prima dela alega que Eterno nunca foi um pai presente e que não tinha boas relações com a família da vítima. “Ele era uma pessoa calada, sem muito diálogo. Nunca foi bem-quisto por ninguém e certamente fez isso por ódio.”
Morte no meio da rua
Cristiane foi morta ao sair da fábrica onde trabalhava no bairro Vila Aparecida. Segundo testemunhas, Eterno a seguiu por dois quarteirões até chegar a um local afastado, onde começaram a discutir. Ela foi golpeada ao virar de costas para o agressor.
As testemunhas disseram aos policiais que a vítima tentou correr, mas acabou sendo atingida por uma facada no rosto. Ferida, ainda caminhou por mais alguns metros, mas o ex-marido acabou dando uma facada nas costas e na orelha. “Ele não deu chance nenhuma de defesa para ela”, diz Flávia.
A sapateira era mãe de três filhos, sendo que o mais novo é um bebê de 1 ano, fruto de um relacionamento recente.
Após o crime, Eterno fugiu, mas acabou preso horas depois e confessou o assassinato.
Cristiane Araújo
Do G1 Ribeirão e Franca
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