Saldo da balança comercial potiguar registra crescimento recorde.
14 de JULHO de 2016 - O saldo da balança comercial potiguar chegou ao mês de maio com um superávit de U$S 36,7 milhões, acumulados nos cinco primeiros meses do ano. Esse resultado é o melhor desde 2012, quando o saldo acumulado no mesmo intervalo havia ficado em R$ 21,1 milhões. Em comparação com o ano passado, o crescimento do saldo foi de 284%. Esse bom desempenho no comércio internacional é fruto do aumento das exportações e redução das importações, cujo movimento impulsiona o saldo da balança do Rio Grande do Norte.
De janeiro a maio, a exportações somaram US$ 97,2 milhões, uma expansão de 13,3% em relação ao mesmo período de 2015, quando o estado exportou US$ 85,8 milhões. Assim, o estado reverte a tendência de queda nas exportações verificada nos dois últimos anos. O produto que mais contribuiu para a alta foi o sal marinho, que gerou US$ 13,6 milhões pelo envio 548,1 mil toneladas do produto. O segundo item mais exportado foram os melões, que já estiveram na liderança da pauta de exportações potiguar. O estado exportou 24,2 mil toneladas da fruta, totalizando US$ 13,6 milhões comercializados. As castanhas ocupam a terceira posição no ranking dos produtos pela venda de 1,5 mil toneladas da amêndoa, o que dá um valor de US$ 11,3 milhões.
Já as importações caíram 20,8% entre janeiro e maio, no comparativo com esse mesmo intervalo do ano passado, e acumularam um total de US$ 60,4 milhões comercializados. O acumulado das importações nos cinco primeiros meses de 2015 havia atingido US$ 76,2 milhões. O trigo e as misturas de trigo continuam no topo da lista de produtos mais importados. Foram negociados US$ 21,8 milhões referentes à compra de 111,7 mil toneladas desse item. As construções de ferro fundido e aço ocuparam a segunda posição, com compra de pouco mais de mil tonelas ao valor de US$ 2,5 milhões, seguidas do polietileno. O estado importou 1,5 mil toneladas ao custo de US$ 2,4 milhões.
As informações da balança comercial estão na décima terceira edição do Observatório dos Pequenos Negócios, uma síntese conjuntural elaborada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. O material completo está disponível no Portal do Sebrae (www.rn.sebrae.com.br) na seção ‘Boletim Econômico para MPE's.
No que se refere à arrecadação de tributos, o Observatório também analisa o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Até maio de 2016, o Rio Grande do Norte arrecadou o montante de R$ 1.936,4 milhões de ICMS, um aumento nominal de 5,2% em relação a igual período de 2015, o menor crescimento desde 2012. Os picos de arrecadação desse imposto no período ocorreram entre 2013 e 2014. Entre o início e o final da série o crescimento nominal foi de 36,3%, enquanto o índice de inflação, nesse período, foi de 36,6% (calculado pelo INPC).
Fonte: Jornal De Fato.
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