China testa 'ônibus-túnel', que passa por cima dos engarrafamentos.


Ônibus elevado deixa os carros passarem por baixo 
(Foto: Luo Xiaoguang/Xinhua via AP)


03 de AGOSTO de 2016 - Um gigantesco ônibus com forma de túnel, com espaço para 300 passageiros e capaz de passar por cima de outros automóveis e assim evitar os engarrafamentos, estreou de forma experimental nas ruas de Qinhuangdao, na China, segundo mostrou nesta quarta-feira (3) a televisão estatal "CCTV".

O TEB-1, sigla em inglês de Ônibus Elevado de Passagem, foi apresentado ao público em um ato de exibição onde também circulou sob o grande veículo para mostrar as possibilidades da nova invenção.

O veículo mede 22 metros de comprimento, 4,8 m de altura e 7,8 m de largura, suficiente para circular sobre duas faixas de trânsito ao mesmo tempo e que um automóvel pode ultrapassar o outro quando estiverem debaixo do "ônibus-túnel".


Ônibus chinês que passa por cima dos carros pode 
levar até 300 pessoas 
(Foto: Luo Xiaoguang/Xinhua via AP)

A ideia de um ônibus que possa fugir dos engarrafamentos - e não contribuir para sua formação - levou anos sendo estudada na China, e este primeiro veículo ainda não está totalmente preparado, já que apresentou dificuldades para girar nas curvas, mas foi destacado pela imprensa local como um grande avanço.

O primeiro TEB, por enquanto, só realizou um percurso experimental de apenas 300 metros, mas seus desenvolvedores confiam que podem aperfeiçoá-lo para que no futuro possa fazer parte das redes de transporte público urbano, com ônibus capazes de transportar até 1,2 mil passageiros.

O projeto é visto como uma alternativa muito mais econômica que as redes de metrô, e é desenvolvido pela empresa local TBS, que omostrou pela primeira vez publicamente na recente Exposição de Alta Tecnologia de Pequim, no mês de maio.



Superônibus é testado na China (Foto: Luo Xiaoguang/Xinhua via AP)

Ônibus elevado é visto nesta quarta-feira (3), em
Qinhuangdao, na China
(Foto: REUTERS/Stringer )


Ônibus elevado é visto nesta quarta-feira (3), em
Qinhuangdao, na China (Foto: REUTERS/Stringe)



Do G1, em São Paulo

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