Renata Cordeiro Guerra se recuperava do ataque nesta
quinta (20).
(Foto: Raquel Honorato / TV Globo)
20 de OUTUBRO de 2016 - A empresária Renata Cordeiro Guerra, de 42 anos, voltava do mercado, por volta das 14h da última quarta-feira (19), quando foi atacada e agredida com socos no rosto, por três jovens, na porta do seu prédio, em Ipanema, na Zona Sul da cidade. A empresária tem uma ONG que ajuda crianças em comunidades do Rio e concorreu à vereadora nas eleições de 2016, mas não foi eleita.
“Estava esperando para entrar no prédio, meu telefone tocou, eu atendi, já tinha chamado o porteiro, nisso, três homens, de 18 ou 19 anos, chegaram por trás de mim e começaram a me dar socos no lado do rosto em que eu estava com o celular”, conta ela. O ataque acabou alguns minutos depois, quando o porteiro se aproximou. Seus pertences, como bolsa e celular, não foram levados.
“Não foi um assalto, foi um ataque, eles estavam vestidos como se fossem para a praia, seguiram em direção a Copacabana, ainda saíram rindo. Aqui na rua, está muito perigoso. São muitos assaltos diariamente, principalmente a idosos”, relata ela, que tem vizinhos que já foram assaltados na redondeza do prédio.
Renata é fundadora da ONG Todos com Felipe, que realiza um trabalho com crianças em comunidade do Rio. No entanto, a empresária descarta que o ataque tenha sido retaliação por conta de seu trabalho ou com sua recente candidatura.
“Foi totalmente aleatório, eles viram uma mulher ali, sozinha, e agiram. Relatei nas redes sociais para alertar a outras pessoas para que tenham cuidado aqui na área”, diz. Ao G1, Renata informou que, nesta quinta (20), passava bem e, embora continuasse inchada, estava com menos dor.
O crime não foi registrado oficialmente, pois Renata tem medo de retaliações. A 14ª Delegacia de Polícia - Leblon afirmou que a unidade tomou conhecimento das agressões sofridas por meio das redes sociais e que, desde então, vem buscando contato com a vítima para obter mais detalhes do ocorrido. Para o crime de lesão corporal é necessária a manifestação da vítima para a instauração do procedimento.
Do G1 Rio
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