No RN, 62,6 mil meninos devem ser imunizados contra
o HPV (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)
13 de OUTUBRO de 2016 - A vacina contra o HPV será oferecida gratuitamente a 62.118 meninos de 12 e 13 anos no Rio Grande do Norte a partir de 2017. O número foi divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (13). De acordo com o ministério, com a medida, o Brasil se tornará o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra HPV para meninos em programas nacionais de imunização.
O anúncio de que os meninos seriam incluídos nos programas de imunização foi feito na terça-feira (11), pelo ministro Ricardo Barros. Anteriormente, apenas meninas de faixa-etária próxima recebiam as doses da vacina pelo programa nacional. No entanto, o ministério optou por reduzir o número de doses aplicadas nas meninas para incluir os meninos na campanha.
“A inclusão dos adolescentes faz parte de um conjunto de ações integradas que o Ministério da Saúde tem realizado com o objetivo de conseguir mais resultados com os recursos financeiros já disponíveis. A ampliação da vacina é mais um avanço que conseguimos fazer, aproveitando essa redução de doses no grupo das meninas para ampliar a oferta também para os meninos. É muito importante a inclusão dessa faixa-etária. Precisamos estimular esta faixa a participar das mobilizações para vacinação”, destacou Barros.
Ao todo, seis milhões de doses da vacina contra o HPV foram compradas pelo valor de R$ 288,4 milhões. Ao invés das três doses aplicadas anteriormente nas meninas, a partir da campanha 2017 serão aplicadas duas. A medida, segundo o ministério, foi necessária para incluir os meninos sem aumentar os gastos.
Ainda de acordo com o ministério, a faixa-etária do público-alvo será ampliada gradativamente até 2020. A intenção é incluir meninos com 9 anos até 13 anos. A expectativa é imunizar, em todo o país, mais de 3,6 milhões de meninos em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids, que também passarão a receber as doses.
Programa de vacinação
O esquema vacinal para os meninos contra HPV será de duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. Para os que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla, de 9 a 26 anos, e o esquema vacinal é de três doses - com intervalo de 0, 2 e 6 meses. No caso dos portadores de HIV, é necessário apresentar prescrição médica.
A decisão de ampliar a vacinação para o sexo masculino está de acordo com as recomendações das Sociedades Brasileiras de Pediatria, Imunologia, Obstetrícia e Ginecologia, além de DST/AIDS e de organismos internacionais. A estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa-etária para a vacinação visa proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus.
A vacina disponibilizada para os meninos será a quadrivalente, que já é oferecida desde 2014 pelo SUS para as meninas. Confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. Vale ressaltar que os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal são atribuíveis à infecção pelo HPV.
O anúncio de que os meninos seriam incluídos nos programas de imunização foi feito na terça-feira (11), pelo ministro Ricardo Barros. Anteriormente, apenas meninas de faixa-etária próxima recebiam as doses da vacina pelo programa nacional. No entanto, o ministério optou por reduzir o número de doses aplicadas nas meninas para incluir os meninos na campanha.
“A inclusão dos adolescentes faz parte de um conjunto de ações integradas que o Ministério da Saúde tem realizado com o objetivo de conseguir mais resultados com os recursos financeiros já disponíveis. A ampliação da vacina é mais um avanço que conseguimos fazer, aproveitando essa redução de doses no grupo das meninas para ampliar a oferta também para os meninos. É muito importante a inclusão dessa faixa-etária. Precisamos estimular esta faixa a participar das mobilizações para vacinação”, destacou Barros.
Ao todo, seis milhões de doses da vacina contra o HPV foram compradas pelo valor de R$ 288,4 milhões. Ao invés das três doses aplicadas anteriormente nas meninas, a partir da campanha 2017 serão aplicadas duas. A medida, segundo o ministério, foi necessária para incluir os meninos sem aumentar os gastos.
Ainda de acordo com o ministério, a faixa-etária do público-alvo será ampliada gradativamente até 2020. A intenção é incluir meninos com 9 anos até 13 anos. A expectativa é imunizar, em todo o país, mais de 3,6 milhões de meninos em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids, que também passarão a receber as doses.
Programa de vacinação
O esquema vacinal para os meninos contra HPV será de duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. Para os que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla, de 9 a 26 anos, e o esquema vacinal é de três doses - com intervalo de 0, 2 e 6 meses. No caso dos portadores de HIV, é necessário apresentar prescrição médica.
A decisão de ampliar a vacinação para o sexo masculino está de acordo com as recomendações das Sociedades Brasileiras de Pediatria, Imunologia, Obstetrícia e Ginecologia, além de DST/AIDS e de organismos internacionais. A estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa-etária para a vacinação visa proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus.
A vacina disponibilizada para os meninos será a quadrivalente, que já é oferecida desde 2014 pelo SUS para as meninas. Confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. Vale ressaltar que os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal são atribuíveis à infecção pelo HPV.
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