Dixons descobriram que Rebecca (à esq.) não era filha
biológica de Daniel (à dir.)
(Foto: Arquivo pessoal/ Rebecca Dixon )
08 de NOVEMBRO de 2016 - Um ex-especialista em fertilização de Ontário, no Canadá, está sendo acusado de ter usado seu próprio sêmen para engravidar pelo menos duas pacientes.
Daniel e Davina Dixon, e sua filha Rebecca, entraram com uma ação civil contra o médico Normal Barwin.
Eles recorreram à Justiça depois de descobrirem que Rebecca não era filha biológica de Daniel.
A família quer que Barwin seja punido criminalmente e também cobra dele uma indenização.
Os Dixons buscaram os serviços do médico em 1989 para ajudar Davina a engravidar.
Segundo o processo, o médico coletou uma amostra do esperma de Daniel, que o casal acreditava que seria usado para o tratamento de fertilização.
Rebecca, hoje com 26 anos, nasceu em 1990.
"Desde que nasceu até hoje, Rebecca, Daniel e Davina acreditavam que Rebecca era a filha biológica de Daniel", diz o documento.
No entanto, as suspeitas surgiram quando Davina viu um post no Facebook em fevereiro deste ano sobre como seria pouco usual para dois indivíduos de olhos azuis terem um filho com olhos castanhos.
"Ela ficou preocupada porque ela e Daniel têm olhos azuis e Rebecca, castanhos", acrescenta o processo.
Norman Barwin é acusado de ter usado seu próprio
esperma para engravidar pelo menos duas pacientes
(Foto: CBC/BBC)
'Semelhança estranha'
A família fez um teste de DNA que confirmou que Daniel não era o pai de Rebecca.
Eles começaram, então, a investigar a história de Barwin. E descobriram que, em 2013, o médico havia sido punido por fazer inseminação artificial em três pacientes com o sêmen errado na clínica de Ottawa.
A família também percebeu que Rebecca possuía "uma semelhança física estranha com Barwin".
Meses depois, Rebecca entrou em contato pela internet com Kathryn Palmer, de 25 anos. No ano passado, Kathryn descobriu que Barwin era seu pai biológico. Os pais dela também foram pacientes do médico.
Rebecca e Kathryn fizeram, então, um segundo exame de DNA, que confirmou que elas eram meias-irmãs.
A advogada que representa os Dixons diz que Barwin pode ter usado seu próprio esperma para engravidar outras pacientes. E acrescentou que, se a hipótese for confirmada, transformará a ação civil em uma ação civil coletiva contra o médico.
Nenhuma das acusações contra Barwin foi provada. O advogado do médico afirmou que vai divulgar um comunicado apresentando sua defesa nas próximas semanas.
Da BBC
Fonte: G1 Bem Estar
'Semelhança estranha'
A família fez um teste de DNA que confirmou que Daniel não era o pai de Rebecca.
Eles começaram, então, a investigar a história de Barwin. E descobriram que, em 2013, o médico havia sido punido por fazer inseminação artificial em três pacientes com o sêmen errado na clínica de Ottawa.
A família também percebeu que Rebecca possuía "uma semelhança física estranha com Barwin".
Meses depois, Rebecca entrou em contato pela internet com Kathryn Palmer, de 25 anos. No ano passado, Kathryn descobriu que Barwin era seu pai biológico. Os pais dela também foram pacientes do médico.
Rebecca e Kathryn fizeram, então, um segundo exame de DNA, que confirmou que elas eram meias-irmãs.
A advogada que representa os Dixons diz que Barwin pode ter usado seu próprio esperma para engravidar outras pacientes. E acrescentou que, se a hipótese for confirmada, transformará a ação civil em uma ação civil coletiva contra o médico.
Nenhuma das acusações contra Barwin foi provada. O advogado do médico afirmou que vai divulgar um comunicado apresentando sua defesa nas próximas semanas.
Da BBC
Fonte: G1 Bem Estar
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