Foto: Maiara Bersch / Agencia RBS
26 de NOVEMBRO de 2016 - Assim como pode ser fácil aceitar um convite para uma festa regada a boas bebidas, prevenir a temida dor de cabeça do dia posterior também é possível. Especialistas afirmam que uma alimentação inteligente antes, durante e depois de uma festa pode ajudar a evitar a ressaca. Um exemplo é dado pela pesquisadora Manny Noakes, do centro de pesquisas australiano CSIRO. Ela comprovou que o suco da pera, quando consumida antes das bebidas, pode amenizar os sintomas pós-balada porque ajuda a metabolizar o álcool na corrente sanguínea.
A nutricionista Júlia Nelnick acredita que essa conclusão foi possível devido ao alto índice glicêmico da pera. A frutose — o açúcar das frutas — queima o álcool mais rápido e acelera e remoção da substância do organismo. A especialista diz que o suco de outras frutas, principalmente as mais doces como melancia, uva, damasco, abacaxi e cereja, também pode ter o poder de prevenir a ressaca.
— No entanto, o mais importante é não beber de estômago vazio — ressalta Júlia, ao explicar que a absorção do álcool acontece mais rapidamente se o órgão estiver "limpo".
A ressaca é uma intoxicação no corpo por conta do excesso de bebida alcoólica e resulta em problemas gastrintestinais (náuseas, vômitos e diarreia), aumento da pressão arterial, tontura, sensibilidade à luz e aos ruído, fadiga e dores de cabeça.
Confira outras dicas da nutricionista para prevenir os sintomas da ressaca — mas, lembre-se: exagerar no consumo de álcool pode trazer prejuízos para a saúde e colocar em risco a segurança.
Carboidrato no prato
O álcool é um hipoglicemiante, ou seja, diminui a glicemia, o que contribuí para que a substância seja absorvida com mais facilidade pelo organismo. Como o carboidrato tem efeito contrário — por ser fonte de energia, equilibra a quantidade de açúcar no sangue —, é o tipo de alimento mais indicado para ser consumido antes, durante e depois das bebidas.
— Embora o álcool seja calórico, o fato dele diminuir a glicemia dá mais sensação de fome. Os efeitos desconfortáveis vão ser aliviados se a pessoa comer também durante e depois, já que a glicose baixa ainda mais durante o sono — explica a nutricionista.
A preferência deve ser dada aos carboidratos simples — açúcar, pão branco e arroz, por exemplo — pois são absorvidos mais rápidamente pelo organismo, diferente dos carboidratos integrais.
Mas evite pratos pesados e receitas de difícil digestão. Feijoada e caipirinha, por exemplo, podem ocasionar mal-estar.
Respeite o tempo
O indicado é comer cerca de meia hora antes de começar a beber, tempo necessário para o alimento chegar ao estômago. Se a alimentação for feita três horas antes — tempo necessário para a digestão —, o álcool será recebido pelo corpo como se a pessoa não tivesse se alimentado.
Muita água
A água também deve ser ingerida antes, durante e depois do consumo da bebida. O álcool desidrata, e repor a quantidade de líquidos é fundamental, pois também ajuda a diluir melhor a bebida, que será absorvida pelo organismo em menor proporção.
A dose certa
Opte pelas com menor teor alcoólico e com carboidratos como a cerveja e as batidas com frutas e leite condensado, se a intenção é estar disposto no dia seguinte.
Outra recomendação é conhecer o próprio organismo e respeitar o número de doses que o corpo consegue suportar.
Leia mais notícias sobre saúde e bem-estar
A nutricionista Júlia Nelnick acredita que essa conclusão foi possível devido ao alto índice glicêmico da pera. A frutose — o açúcar das frutas — queima o álcool mais rápido e acelera e remoção da substância do organismo. A especialista diz que o suco de outras frutas, principalmente as mais doces como melancia, uva, damasco, abacaxi e cereja, também pode ter o poder de prevenir a ressaca.
— No entanto, o mais importante é não beber de estômago vazio — ressalta Júlia, ao explicar que a absorção do álcool acontece mais rapidamente se o órgão estiver "limpo".
A ressaca é uma intoxicação no corpo por conta do excesso de bebida alcoólica e resulta em problemas gastrintestinais (náuseas, vômitos e diarreia), aumento da pressão arterial, tontura, sensibilidade à luz e aos ruído, fadiga e dores de cabeça.
Confira outras dicas da nutricionista para prevenir os sintomas da ressaca — mas, lembre-se: exagerar no consumo de álcool pode trazer prejuízos para a saúde e colocar em risco a segurança.
Carboidrato no prato
O álcool é um hipoglicemiante, ou seja, diminui a glicemia, o que contribuí para que a substância seja absorvida com mais facilidade pelo organismo. Como o carboidrato tem efeito contrário — por ser fonte de energia, equilibra a quantidade de açúcar no sangue —, é o tipo de alimento mais indicado para ser consumido antes, durante e depois das bebidas.
— Embora o álcool seja calórico, o fato dele diminuir a glicemia dá mais sensação de fome. Os efeitos desconfortáveis vão ser aliviados se a pessoa comer também durante e depois, já que a glicose baixa ainda mais durante o sono — explica a nutricionista.
A preferência deve ser dada aos carboidratos simples — açúcar, pão branco e arroz, por exemplo — pois são absorvidos mais rápidamente pelo organismo, diferente dos carboidratos integrais.
Mas evite pratos pesados e receitas de difícil digestão. Feijoada e caipirinha, por exemplo, podem ocasionar mal-estar.
Respeite o tempo
O indicado é comer cerca de meia hora antes de começar a beber, tempo necessário para o alimento chegar ao estômago. Se a alimentação for feita três horas antes — tempo necessário para a digestão —, o álcool será recebido pelo corpo como se a pessoa não tivesse se alimentado.
Muita água
A água também deve ser ingerida antes, durante e depois do consumo da bebida. O álcool desidrata, e repor a quantidade de líquidos é fundamental, pois também ajuda a diluir melhor a bebida, que será absorvida pelo organismo em menor proporção.
A dose certa
Opte pelas com menor teor alcoólico e com carboidratos como a cerveja e as batidas com frutas e leite condensado, se a intenção é estar disposto no dia seguinte.
Outra recomendação é conhecer o próprio organismo e respeitar o número de doses que o corpo consegue suportar.
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