Ativistas protestam nus em Barcelona contra roupas de pele.


Manifestantes nus do grupo AnimaNaturalis, 
cobertos com sangue falso, protestam contra o 
uso de peles de animais em Barcelona 
(Foto: Lluis Gene/AFP)

11 de DEZEMBRO de 2016 - Dezenas de ativistas pelos direitos dos animais protestaram nus e cobertos de sangue falso neste domingo (11), em Barcelona, no nordeste da Espanha, para protestar contra a morte de animais para confeccionar roupas de pele.

"Quantas vidas por um casaco", dizia um cartaz, exibido por Luisa Escribano, de 53 anos, e a filha dela, Bárbara, de 21, ajoelhadas entre os manifestantes.

"É muito importante chamar a atenção para o que acontece com os animais e passa desapercebido para a maioria. Eles sofrem e morrem em fazendas, mas suas vidas contam para mim e para minha família", disse Luisa.


Quantas vidas apenas por um casaco?' questiona 
o cartaz segurado por ativistas em Barcelona neste 
domingo 
(Foto: Lluis Gene/AFP)

Todos os anos, mais de 60 milhões de animais - mais da metade na União Europeia - são sacrificados para fabricar casacos e outros artigos de pele, segundo o grupo de defesa dos animais AnimaNaturales, organizador do protesto.

"Associou-se equivocadamente o uso de peças de pele com o luxo e a moda", afirmou Aída Gascón, encarregada da filial da AnimaNaturalis na Espanha. "Mas se mostrarmos a dor que existe por trás de um casaco de pele e informamos sobre as muitas alternativas para vestir sem ter que arrancar a pele e tirar a vida de um animal, podemos conseguir que as pessoas parem de comprar estes artigos", acrescentou.

A Espanha produz 70% das roupas de pele de vison (grupo de mamíferos semelhantes à doninha) e 63% das de pele de raposa, segundo esta associação.

Dinamarca e Finlândia são os principais produtores e exportadores no mundo destes artigos, que também são produzidos em larga escala em países como Rússia, Canadá, Suécia e 
Holanda.


Ativistas nus se reuniram para protestar 
contra uso de casacos de pele 
(Foto: Lluis Gene/AFP)

BARCELONA  ESPANHA

Por France Presse

Fonte:  G1

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