Funcionária que alertou LaMia sobre falta de combustível será investigada por negligência.

Celia Castedo Monaterio, que trabalha no 
aeroporto de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, 
alertou que avião da LaMia não teria combustível 
suficiente para chegar a outro aeroporto em caso de 
emergência 
(Foto: Reprodução/Facebook/Celia Castedo Monasterio)

04 de DEZEMBRO de 2016 - Celia Castedo Monasterio, a funcionária que alertou que o avião da LaMia não tinha combustível suficiente para chegar a outro aeroporto em caso de emergência, irá responder a um processo penal da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea (Aasana).

Ela também está sendo investigada pelo Ministério Público da Bolívia, que avalia “falta de cumprimento de deveres” e “atentado contra a segurança dos transportes”.

Um documento com o relato da funcionária – que está afastada de seu trabalho – foi obtido pelo Jornal Hoje, e aponta que ela alertou a LaMia que o tempo de voo era igual à autonomia do avião, que isso não era adequado, e que fazia falta um plano alternativo.

A principal advertência se referia ao tempo de voo previsto entre Santa Cruz de La Siera e o aeroporto da cidade colombiana de Medellín (quatro horas e 22 minutos), que era o mesmo registrado para a autonomia de combustível que tinha a aeronave.

Segundo o jornal “El Deber”, de Santa Cruz de la Sierra, a Aasana avalia se houve negligência por parte de Monasterio, e querem que ela explique porque permitiu a saída da aeronave se existiam tantas observações a respeito do plano de voo. Com base em suas observações, ela poderia ter vetado a decolagem em Santa Cruz de la Sierra.

Por G1

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