Foto de 10 de dezembro de 2016 mostra
manifestante pedindo pela libertação de
Jacqueline Sauvage
(Foto: François Guillot / AFP)
29 de DEZEMBRO de 2016 - Uma mulher que matou o marido após sofrer abusos dele por vários anos e se tornou símbolo do sofrimento das vítimas de violência doméstica na França foi libertada da prisão nesta quarta-feira (28) após receber perdão presidencial.
O presidente François Hollande concedeu a Jacqueline Sauvage o perdão por considerar que “seu lugar não é mais na prisão, mas com a sua família”.
Sauvage, de 69 anos, estava cumprindo pena de 10 anos por atirar em seu marido Norbert Marot um dia depois que o filho deles se enforcou em 2012.
Uma fonte da polícia disse que um carro foi visto saindo da prisão com Sauvage e três membros da família. Uma multidão de jornalistas estava aguardando, mas o carro não parou.
A filha de Sauvage, Carole Marot, disse a uma rádio francesa que estava a caminho da prisão. “Estou chorando. É maravilhoso”, afirmou. “Agradecimentos sem fim ao presidente.”
Uma de suas advogadas, Nathalie Tomasini, disse na quarta que estava tomada por “alegria e emoção” por causa do perdão.
Imagem retirada de gravação em vídeo mostra
O caso, que se tornou célebre na França, sofreu muitas reviravoltas desde que Sauvage atirou em seu marido três vezes pelas costas.
Sauvage afirma que enfrentou 47 anos de violência, incluindo estupro, nas mãos de Marot. Suas três filhas testemunharam contra o pai, dizendo que elas também foram espancadas e estupradas.
Grupos feministas, celebridades e políticos apoiaram a mulher, com uma petição que chegou a quase 436 mil assinaturas.
FRANÇA
O presidente François Hollande concedeu a Jacqueline Sauvage o perdão por considerar que “seu lugar não é mais na prisão, mas com a sua família”.
Sauvage, de 69 anos, estava cumprindo pena de 10 anos por atirar em seu marido Norbert Marot um dia depois que o filho deles se enforcou em 2012.
Uma fonte da polícia disse que um carro foi visto saindo da prisão com Sauvage e três membros da família. Uma multidão de jornalistas estava aguardando, mas o carro não parou.
A filha de Sauvage, Carole Marot, disse a uma rádio francesa que estava a caminho da prisão. “Estou chorando. É maravilhoso”, afirmou. “Agradecimentos sem fim ao presidente.”
Uma de suas advogadas, Nathalie Tomasini, disse na quarta que estava tomada por “alegria e emoção” por causa do perdão.
um carro onde supostamente estaria Jacqueline
Sauvage saindo da prisão após ser perdoada
por Hollande (Foto: Viken Kantarci/AFP)
Sauvage afirma que enfrentou 47 anos de violência, incluindo estupro, nas mãos de Marot. Suas três filhas testemunharam contra o pai, dizendo que elas também foram espancadas e estupradas.
Grupos feministas, celebridades e políticos apoiaram a mulher, com uma petição que chegou a quase 436 mil assinaturas.
FRANÇA
Por France Presse
Fonte: G1
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