Bomba: o Whatsapp é vulneravel, revelado que Facebook consegue ler mensagens do App.
A notícia que o Whatsapp é vulnerável, foi divulgada nesta sexta-feira (13) pelo jornal The Guardian e caiu como uma bomba no mundo digital.
O WhatsApp é vulnerável, ele tem uma vulnerabilidade que permite ao Facebook ler as mensagens encriptografadas.
O The Guardian, jornal diário nacional britânico de grande credibilidade, divulgou nesta sexta-feira (13) uma noticia que coloca em xeque a transparência do Facebook.
Whatsapp é vulnerável? Tobias Boelter revela que Facebook consegue ler mensagens do aplicativo.
O jornal noticiou que Tobias Boelter, um famoso criptógrafo da Universidade da Califórnia, descobriu que o Facebook consegue ter acesso ao conteúdo das mensagens do WhatsApp, O serviço de mensagens foi adquirido pela empresa de Mark Zuckerberg em 2014.
A noticia que o Whatsapp é vulnerável, vem contra o que Mark e o Facebook sempre anunciou, eles conseguem ter acesso a muito mais do que simplesmente seu contatos.
O jornal britânico The Guardian disse que Tobias Boelter, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, após investigação deixou uma mensagem clara sobre o assunto: “Se uma agência governamental pedir ao WhatsApp o acesso aos registos de uma conversa, esse acesso pode ser garantido”.
O serviço de mensagens instântaneas mais utilizado no mundo, o WhatsApp utiliza a encriptação Signal, criado pela Open Whisper.
A investigação do criptógrafo da Universidade da Califórnia, Tobias Boelter, revela que houve alterações no protocolo de encriptação pelo WhatsApp fez no Signal, de modo permitir a descodificação das mensagens.
"Uma enorme ameaça à liberdade de expressão"
As descobertas de ameaça a privacidade investigadas por Boelter foram verificadas por Steffen Tor Jensen, da Organização Européia para os Direitos Humanos, defensores da privacidade na internet, assim como Kirstie Ball, do Centro de Investigação em Informação, Vigilância e Privacidade, eles consideraram a descoberta: "uma enorme traição à confiança dos utilizadores".
Segundo explicou o especialista Steffen Tor Jensen, as mensagem podem ser interceptadas apenas quando o recetor está offline.
O sistema se seguranaça Signal, funciona com encriptação "end-to-end", ou seja quando ela é entregue, apenas quem emite e quem recebe têm as chaves que descodifica a mensagem.
Se caso o receptor não "existir temporariamente" (não ler a mensagem), a mensagem fica “presa” no meio da ligação, e isto pode fazer com que seja possível ser capturada e re-encriptada por terceiros, no caso o Facebook.
De acordo ainda com a investigação do The Guardian, se a mensagem for capturada e sua chave de encriptação for modificada, o sistema detecta a modificação e a mensagem acaba nunca sendo entregue.
A notícia reforça a preocupaçãos que surgiu logo após a aquisição do WhatsApp pelo Facebook, em 2014. Mark Zuckerberg disse que não iria interferir de forma alguma com o Facebook no serviço de troca de mensagens.
Porem, sabe-se que o Facebook, recentemente, passou a ter acesso à lista de contatos do WhatsApp, a fim de melhorar sua lista de recomendações da rede social.
A pergunta que fica agora é: será que esta "backdoor" (porta dos fundos) vista como uma vulnerabilidade, agora revelada, já está sendo utilizada pelo Facebook para obter informações preciosas a fim de otimizar o nosso “perfil de utilizador” com fins de publicidade?
Os benefícios para a rede social são imensuráveis (e óbvios), pelo potencial dos números que são astronómicos: o número de utilizadores do WhatsApp somado aos mais de 900 milhões que utilizam o Messenger, serviço de mensagens do Facebook.
Espera se a manifestação por parte do Facebook quento a noticia de que Whatsapp é vulnerável.
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