Raio-X mostra agulhas na cabeça de bebê vítima de
suposto ritual em São Pedro da Cipa
(Foto: Divulgação)
7 de JANEIRO 2017 - Médicos que acompanham o caso do bebê de 3 meses, que supostamente foi vítima de maus-tratos em um ritual religioso e que está internado há 26 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica da Santa Casa de Rondonópolis, a 218 km da capital, conseguiram retirar uma das quatro agulhas do corpo da criança. Os profissionais aguardavam uma evolução no quadro de saúde do bebê para não colocá-lo em risco.
No ritual, três agulhas de metal foram colocadas na cabeça do bebê e uma agulha no abdômen. Um novo boletim médico foi divulgado nesta sexta-feira (6). De acordo com a equipe médica, a agulha foi retirada do ouvido da criança durante um procedimento cirúrgico.
O estado de saúde da menina é considerado estável e apresentou uma evolução no tratamento. O bebê está na UTI desde o dia 13 de dezembro, mas respira sem a ajuda de aparelhos. Ela também se alimenta e movimenta o corpo. A criança, ainda conforme os médicos, passa por um tratamento contra uma infecção no sistema nervoso central.
O bebê recebe acompanhamento de uma equipe de neurocirurgia e é avaliada por um otorrino. Não há previsão de alta médica da UTI pediátrica.
No ritual, três agulhas de metal foram colocadas na cabeça do bebê e uma agulha no abdômen. Um novo boletim médico foi divulgado nesta sexta-feira (6). De acordo com a equipe médica, a agulha foi retirada do ouvido da criança durante um procedimento cirúrgico.
O estado de saúde da menina é considerado estável e apresentou uma evolução no tratamento. O bebê está na UTI desde o dia 13 de dezembro, mas respira sem a ajuda de aparelhos. Ela também se alimenta e movimenta o corpo. A criança, ainda conforme os médicos, passa por um tratamento contra uma infecção no sistema nervoso central.
O bebê recebe acompanhamento de uma equipe de neurocirurgia e é avaliada por um otorrino. Não há previsão de alta médica da UTI pediátrica.
de três meses
(Foto: Divulgação)
O Conselho Tutelar recebeu denúncia da equipe médica do Hospital Municipal de Jaciara, a 148 km de Cuiabá, sobre suspeita de maus-tratos contra uma menina que deu entrada na unidade. O bebê chorava muito e apresentando hematomas no couro cabeludo. No relatório médico da paciente constava ainda que, duas semanas antes, a vítima já havia estado no mesmo hospital apresentando cortes nos pés.
Bebê está na Unidade de Terapia Intensiva
(UTI)
pediátrica da Santa Casa de
pediátrica da Santa Casa de
Rondonópolis
(Foto: Reprodução/TVCA)
O bebê de três meses teve as agulhas inseridas na região do tórax e na cabeça. De acordo com o delegado que investiga o caso, Marcelo Melo de Laet, todos os suspeitos negaram participação no suposto ritual.
Quatro pessoas foram presas de forma temporária (30 dias) e uma foi apreendida por envolvimento no crime: Iraci Queiroz dos Santos, de 42 anos, conhecida como Baiana, que teria conduzido o ritual; Débora Queiroz dos Santos, grávida de oito meses e filha de Iraci; Ricardo César dos Santos, genro de Iraci; Wellinton de Jesus Costa, de 28 anos, pai da menina; e a mãe da vítima, que tem 17 anos.
A menor de idade vai responder a ato infracional análogo a tentativa de homicídio e foi encaminhada ao Complexo do Pomeri, em Cuiabá. O pai da bebê, Wellinton, é suspeito de ter recebido R$ 250 para submeter a filha ao ritual. Ele deve ser encaminhado para a Cadeia Pública de Jaciara, a 148 km da capital.
Denise Soares
(Foto: Reprodução/TVCA)
O bebê de três meses teve as agulhas inseridas na região do tórax e na cabeça. De acordo com o delegado que investiga o caso, Marcelo Melo de Laet, todos os suspeitos negaram participação no suposto ritual.
Quatro pessoas foram presas de forma temporária (30 dias) e uma foi apreendida por envolvimento no crime: Iraci Queiroz dos Santos, de 42 anos, conhecida como Baiana, que teria conduzido o ritual; Débora Queiroz dos Santos, grávida de oito meses e filha de Iraci; Ricardo César dos Santos, genro de Iraci; Wellinton de Jesus Costa, de 28 anos, pai da menina; e a mãe da vítima, que tem 17 anos.
A menor de idade vai responder a ato infracional análogo a tentativa de homicídio e foi encaminhada ao Complexo do Pomeri, em Cuiabá. O pai da bebê, Wellinton, é suspeito de ter recebido R$ 250 para submeter a filha ao ritual. Ele deve ser encaminhado para a Cadeia Pública de Jaciara, a 148 km da capital.
Denise Soares
Do G1 MT
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