08 de FEVEREIRO 2017 - Georgina Gonçalves entrou em um supermercado na cidade mineira de Varginha e colocou na bolsa cinco frascos de chiclete de menta a dois desodorantes com aroma para adolescentes. A conta daria R$ 42, mas ela saiu sem pagar. Logo que deixou o estabelecimento, foi abordada pelos seguranças, que chamaram a polícia. Os produtos foram devolvidos às prateleiras e Georgina foi presa em flagrante. O fato ocorreu em 18 de fevereiro de 2011. Até hoje ela está presa. Nesta terça-feira, no julgamento de um habeas corpus, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) libertou a ré, contribuindo para desafogar um pouco a lotação do sistema penitenciário brasileiro.
Fonte: Blog do João Moacir.
Do Ideias e Fatos: Agora eu pergunto: Dá pra entender um País com esse tipo de sistema? Não estou aqui para passar a mão na cabeça de quem pratica um delito seja lá que tamanho for, até porque sou de acordo que o delito aparentemente de menor natureza, seja corrigido para que não torne-se depois um maior; agora, um caso dessa natureza envolvendo a dona Georgina, na realidade mais parece uma piada, quando comparamos uma tentativa de roubo de chiclete e desodorante aos roubos de centenas de milhões no Brasil, efetuados por Doutores e grandes empresários. Não sou nenhum Magistrado, nem versado em código penal, mas na minha rasa analise, um caso como o da dona Georgina, não passaria de uma advertência e um ano de trabalho voluntário, nada mais. Acho também, que apesar desse movimento todo acontecendo nos últimos anos da Operação Lava Jato colocando engravatados na prisão, ainda há nesse País bastante favorecimento aos LADRÕES DE PALETÓ, só há.
Por CHICO FILHO.
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