Cogerh explica que o serviço que secou açude era
necessário para melhorar a qualidade da água.
(Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)
21 de MARÇO 2017 - O açude Tijuquinha, em Baturité, a 96 quilômetros de Fortaleza, transbordou no último dia 15 de março, segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Neste dia, a barragem atingiu a sua capacidade máxima de 881.000 m³. No entanto, dois dias depois do açude sangrar, ele secou, o que gerou reclamação dos moradores do entorno do açude.
A Cogerh explica que teve de fazer uma operação de desassoreamento para retirar a lama e melhorar a qualidade da água. Com isso, a água desceu para o rio Tijuquinha.
21 de MARÇO 2017 - O açude Tijuquinha, em Baturité, a 96 quilômetros de Fortaleza, transbordou no último dia 15 de março, segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Neste dia, a barragem atingiu a sua capacidade máxima de 881.000 m³. No entanto, dois dias depois do açude sangrar, ele secou, o que gerou reclamação dos moradores do entorno do açude.
A Cogerh explica que teve de fazer uma operação de desassoreamento para retirar a lama e melhorar a qualidade da água. Com isso, a água desceu para o rio Tijuquinha.
Açude Tijuquinha encheu e dias depois surpreendeu
a população de Baturité por estar seco
(Foto: Tiago Pascal/Arquivo Pessoal)
Segundo o morador Halan, a população está estarrecida e sem entender como o açude secou tão rapidamente e de forma misteriosa. “Está todo mundo aqui sem entender. Como um açude mesmo sendo pequeno pode secar tão rápido? Nunca tinha visto algo parecido”, disse.
Halan conta que, quando o açude transbordou, ele registrou o momento da abertura das comportas. “Foi um momento legal, pois o povo da região espera o ano todo para ver o açude sangrar. Momento que não presenciamos todo dia. O povo está revoltado e sem entender o que aconteceu”, afirmou.
Desassoreamento
Segundo o morador Halan, a população está estarrecida e sem entender como o açude secou tão rapidamente e de forma misteriosa. “Está todo mundo aqui sem entender. Como um açude mesmo sendo pequeno pode secar tão rápido? Nunca tinha visto algo parecido”, disse.
Halan conta que, quando o açude transbordou, ele registrou o momento da abertura das comportas. “Foi um momento legal, pois o povo da região espera o ano todo para ver o açude sangrar. Momento que não presenciamos todo dia. O povo está revoltado e sem entender o que aconteceu”, afirmou.
Desassoreamento
Em nota, a Cogerh afirmou que devido ao açude Tijuquinha ser localizado na serra, ele tem um assoreamento muito intenso (o que ocupa volume no açude). A prefeitura solicitou à Cogerh o desassoreamento. De acordo com a Cogerh, a única maneira para fazer o desassoreamento de um açude como o Tijuquinha seria liberando pela descarga de fundo que já existe, para tentar melhorar a qualidade de água e retirada de lama o máximo possível.
No caso do Tijuquinha foram dois dias, porque tinha pouca água (o açude tem capacidade de 881.000 m³) e é feita a liberação para o rio Tijuquinha. A água quando sai vai levando a lama.
Ainda segundo a Cogerh, o assoreamento é feito no Tijuquinha porque é certo que ele terá recarga. O órgão reforça que todos os anos ele sangra, independente da estação chuvosa. "O açude tem as características ideais para fazer isto. Tem uma recarga sempre certa e tem que desassorear para melhorar a qualidade e a quantidade de água", diz a nota da Cogerh.
A água do açude, após feito o desassoreamento, desce no Rio Tijuquinha até se encontrar com o rio Aracoiaba e os segmentos vão decantando a medida que vão descendo no fluxo do rio até chegar no açude Aracoiaba.
Gioras Xerez
Do G1 CE
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