Vírus VSR Foto : TV Globo/Reprodução)
14 de ABRIL 2017 - Os casos graves de complicações respiratórias em crianças, decorrentes VRS (Vírus Sincicial Respiratório), cresceram nas últimas semanas em hospitais privados de São Paulo. O vírus é responsável pela maior parte dos casos de bronquiolite (infecção nos pulmões) em menores de 2 anos.
O vírus respiratório é transmitido de uma criança infectada pelas secreções do nariz ou da boca, por contato direto, ou gotículas. O período de maior contágio é nos primeiros dias da infecção.
Inicialmente, a criança apresenta corrimento nasal (coriza), tosse leve e, em alguns casos, febre. Em até dois dias, a tosse PIORA E AO mesmo tempo a respiração da criança fica mais mais rápida e difícil. O VSR pode levar também a criança a apresentar um chiado recorrente, que pode perdurar até os 13 anos de idade.
Para crianças acima de 2 anos ou adultos, a infecção por VSR pode ser confundida com um resfriado, mas em prematuros ou portadores de doenças cardíacas congênitas e displasia broncopulmonar, o vírus pode dobrar o tempo de hospitalização da criança.
Fila nos hospitais
Na terça-feira (11), o Hospital infantil Sabará, na Zona Oeste da cidade, chegou a fechar as portas para dar conta da demanda. “Devido ao altíssimo volume de crianças graves, acima do habitual para esta época, o hospital havia restringido, temporariamente, o atendimento apenas para casos de emergência, na noite de terça-feira, dia 11”, diz o centro médico, em nota.
O texto diz ainda que o hospital, desde o início de março, início do período de pico de doenças respiratórias, trabalha com um aumento proporcional da equipe medico-assistencial. Entretanto, o número de pacientes que precisaram ser internados na UTI foi 50% maior do que o registrado em 2015, e gerou a ocupação total dos leitos. A situação foi normalizada na manhã de quarta-feira (12).
O Hospital Albert Einstein disse que normalmente com a mudança do tempo a demanda aumenta, mas que não tem como mensurar os dados.
O Hospital Samaritano de São Paulo informou que, nesta época do ano, a emergência pediátrica registra o aumento da incidência das doenças respiratórias virais, com destaque para a influenza e a bronquiolite. "A procura pelo serviço se intensificou nas últimas três semanas, quando os vírus mais comumente identificados foram o H3N2, o H1N1 e o vírus sincicial respiratório. A instituição ressalta que o atendimento do Pronto-Socorro Infantil segue dentro dos padrões normais para este período do ano", diz o hospital.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo disse que, conforme classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus sincicial não é de notificação compulsória.
Em relação a influenza A (H1N1), ela é classificada como gripe comum, assim como outros tipos de vírus de gripe circulantes no Estado (A sazonal e B sazonal). Portanto, os casos também não são DE NOTIFICAÇÃO compulsória.
Apenas os casos graves, caracterizados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), são notificados.
14 de ABRIL 2017 - Os casos graves de complicações respiratórias em crianças, decorrentes VRS (Vírus Sincicial Respiratório), cresceram nas últimas semanas em hospitais privados de São Paulo. O vírus é responsável pela maior parte dos casos de bronquiolite (infecção nos pulmões) em menores de 2 anos.
O vírus respiratório é transmitido de uma criança infectada pelas secreções do nariz ou da boca, por contato direto, ou gotículas. O período de maior contágio é nos primeiros dias da infecção.
Inicialmente, a criança apresenta corrimento nasal (coriza), tosse leve e, em alguns casos, febre. Em até dois dias, a tosse PIORA E AO mesmo tempo a respiração da criança fica mais mais rápida e difícil. O VSR pode levar também a criança a apresentar um chiado recorrente, que pode perdurar até os 13 anos de idade.
Para crianças acima de 2 anos ou adultos, a infecção por VSR pode ser confundida com um resfriado, mas em prematuros ou portadores de doenças cardíacas congênitas e displasia broncopulmonar, o vírus pode dobrar o tempo de hospitalização da criança.
Fila nos hospitais
Na terça-feira (11), o Hospital infantil Sabará, na Zona Oeste da cidade, chegou a fechar as portas para dar conta da demanda. “Devido ao altíssimo volume de crianças graves, acima do habitual para esta época, o hospital havia restringido, temporariamente, o atendimento apenas para casos de emergência, na noite de terça-feira, dia 11”, diz o centro médico, em nota.
O texto diz ainda que o hospital, desde o início de março, início do período de pico de doenças respiratórias, trabalha com um aumento proporcional da equipe medico-assistencial. Entretanto, o número de pacientes que precisaram ser internados na UTI foi 50% maior do que o registrado em 2015, e gerou a ocupação total dos leitos. A situação foi normalizada na manhã de quarta-feira (12).
O Hospital Samaritano de São Paulo informou que, nesta época do ano, a emergência pediátrica registra o aumento da incidência das doenças respiratórias virais, com destaque para a influenza e a bronquiolite. "A procura pelo serviço se intensificou nas últimas três semanas, quando os vírus mais comumente identificados foram o H3N2, o H1N1 e o vírus sincicial respiratório. A instituição ressalta que o atendimento do Pronto-Socorro Infantil segue dentro dos padrões normais para este período do ano", diz o hospital.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo disse que, conforme classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus sincicial não é de notificação compulsória.
Em relação a influenza A (H1N1), ela é classificada como gripe comum, assim como outros tipos de vírus de gripe circulantes no Estado (A sazonal e B sazonal). Portanto, os casos também não são DE NOTIFICAÇÃO compulsória.
Apenas os casos graves, caracterizados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), são notificados.
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