Idosa foi agredida na UTI por enfermeiro em SP FOTO: Reprodução/TV Globo)
18 de ABRIL 2017 - O Conselho Regional de Enfermagem do estado de São Paulo (Coren-SP) abriu sindicância para investigar o enfermeiro suspeito de agredir uma idosa na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal do Servidor Público da capital. Segundo o órgão, o profissional poderá ter o registro profissional cassado caso seja comprovada a agressão.
A paciente passou por uma cirurgia vascular na semana passada e foi levada para a UTI. Na madrugada de domingo (16), porém, foi agredida. “Ele me xingou de TUDO QUANTO FOI nome e foi me batendo, bateu até cansar”, disse Thereza Aparecida em um vídeo gravado por um dos filhos.
“Minha mãe realmente foi espancada. Ver minha mãe com olho roxo, o rosto roxo, o queixo roxo, impossibilitada de se defender, uma senhora de 78 anos, é inadmissível isso”, disse Hedilaine Aparecida Garcia, filha da vítima. “Foram puxões de cabelo, tapa na cara.”
O enfermeiro trabalha no hospital há 27 ANOS E FOI afastado. Segundo a direção, nunca tinha havido uma reclamação contra ele. O superintendente do Hospital do Servidor Público Municipal, Antonio Célio Camargo Moreno, não divulgou o nome do funcionário, mas disse que ele já está afastado e foi aberta uma sindicância interna para apurar a agressão. O enfermeiro ainda não foi ouvido.
“Ele entrou e começou a ter alguma eventual discussão, alguma coisa, e acabou tendo uma agressão desagradável”, disse Moreno. “Aparentemente foi algum tapa no rosto pelo que a gente está vendo na FOTO.”
“Após a averiguação dos fatos, se forem constatados indícios de infração ética pelo Coren-SP, será instaurado um processo ético-profissional. O profissional envolvido será notificado para manifestar a sua versão do fato, garantido o direito de defesa”, informa nota do conselho de enfermagem. “As penalidades previstas na Lei 5.905/73, em caso de confirmação da infração são: advertência, multa, censura, suspensão temporária do exercício profissional ou cassação do exercício profissional.”
Conselho Nacional
Irene Ferreira, vice-presidente do Conselho Nacional de Enfermagem, disse ao G1 que tomou ciência do fato por meio da imprensa e que ainda não chegou nada formal à junta – o órgão só receberia o processo em nível de recurso.
Ela, porém, DISSE QUE ESPERA que o caso seja apurado corretamente. “Isso não é a verdadeira realidade da enfermagem. Geralmente os profissionais de enfermagem são potencias competentes, dedicados, dóceis, e são profissionais que realmente permanecem 24 horas ao lado do paciente”, afirmou.
Ela ressaltou, no entanto, o direito de defesa do enfermeiro afastado: “Estão dizendo que isso aconteceu. A gente não tem elementos probatórios ainda.”
A paciente passou por uma cirurgia vascular na semana passada e foi levada para a UTI. Na madrugada de domingo (16), porém, foi agredida. “Ele me xingou de TUDO QUANTO FOI nome e foi me batendo, bateu até cansar”, disse Thereza Aparecida em um vídeo gravado por um dos filhos.
“Minha mãe realmente foi espancada. Ver minha mãe com olho roxo, o rosto roxo, o queixo roxo, impossibilitada de se defender, uma senhora de 78 anos, é inadmissível isso”, disse Hedilaine Aparecida Garcia, filha da vítima. “Foram puxões de cabelo, tapa na cara.”
O enfermeiro trabalha no hospital há 27 ANOS E FOI afastado. Segundo a direção, nunca tinha havido uma reclamação contra ele. O superintendente do Hospital do Servidor Público Municipal, Antonio Célio Camargo Moreno, não divulgou o nome do funcionário, mas disse que ele já está afastado e foi aberta uma sindicância interna para apurar a agressão. O enfermeiro ainda não foi ouvido.
“Ele entrou e começou a ter alguma eventual discussão, alguma coisa, e acabou tendo uma agressão desagradável”, disse Moreno. “Aparentemente foi algum tapa no rosto pelo que a gente está vendo na FOTO.”
“Após a averiguação dos fatos, se forem constatados indícios de infração ética pelo Coren-SP, será instaurado um processo ético-profissional. O profissional envolvido será notificado para manifestar a sua versão do fato, garantido o direito de defesa”, informa nota do conselho de enfermagem. “As penalidades previstas na Lei 5.905/73, em caso de confirmação da infração são: advertência, multa, censura, suspensão temporária do exercício profissional ou cassação do exercício profissional.”
Conselho Nacional
Irene Ferreira, vice-presidente do Conselho Nacional de Enfermagem, disse ao G1 que tomou ciência do fato por meio da imprensa e que ainda não chegou nada formal à junta – o órgão só receberia o processo em nível de recurso.
Ela, porém, DISSE QUE ESPERA que o caso seja apurado corretamente. “Isso não é a verdadeira realidade da enfermagem. Geralmente os profissionais de enfermagem são potencias competentes, dedicados, dóceis, e são profissionais que realmente permanecem 24 horas ao lado do paciente”, afirmou.
Ela ressaltou, no entanto, o direito de defesa do enfermeiro afastado: “Estão dizendo que isso aconteceu. A gente não tem elementos probatórios ainda.”
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