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Caminhada em favor da tolerância religiosa em São Gonçalo
do Amarante
(Foto: Maria Karolyne Medeiros Siqueira)
02 de NOVEMBRO 2017 - Um terreiro de umbanda que existe há dois anos na zona rural de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, tem sido alvo constante de intolerância religiosa, segundo a chefe do local . "Primeiro eles nos agrediram verbalmente, depois começaram a jogar coco, pau e pedra", disse Maria Cristina Coelho, de 48 anos, comandante chefe de terreiro (CCT) da comunidade Tupã Óca Caboclo Arranca Toco e Maria Baiana.
A umbandista revela que ela e sua família sempre foram alvo de intolerância religiosa verbal por parte de alguns moradores da região em que moram, mas que o nível das agressões foram aumentando com o passar do tempo. "Começamos a receber ameaças por mensagens no celular, depois começaram a jogar coisas em nosso terreiro", afirma.
O dia com maior agressão ocorreu durante uma cerimônia denominada "gira", em agosto passado. Cristina contou que o terreiro estava cheio quando os objetos começaram a ser lançados. Telhas do teto foram quebradas, mas, segundo ela, ninguém ficou ferido. Porém, na cerimônia seguinte ao atentado, apenas dois membros marcaram presença. "As pessoas começaram a temer outras agressões e saíram", disse ela.
Após o ocorrido, foi feito um boletim de ocorrência e no dia 25 de outubro foi realizada uma reunião junto à secretária da Segurança Pública e da Defesa Social do RN, Sheila Freitas. Na ocasião, a secretária se comprometeu a acompanhar pessoalmente os casos de intolerância religiosa e cobrar apuração.
Além disso, na reunião, foi debatida a implementação do Programa Estadual de Combate ao Racismo Institucional (PECRI), criado por intermédio do Decreto Estadual nº 27.199, de 07 de agosto de 2017.
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Reunião entre religiosos e representantes governamentais
do RN (Foto: COEPPIR/RN)
Caminhada pela tolerância
No domingo, dia 29 de outubro, membros do terreiro Tupã Óca Caboclo Arranca Toco e Maria Baiana e de outros centros de umbanda do RN realizaram em Guanduba, uma caminhada em favor da tolerância religiosa. "Nossa religião prega a paz, caridade e amor", finaliza Cristina.
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Umbandistas em cerimônia religiosa no
Por Lucas Cortez, G1 RN
A umbandista revela que ela e sua família sempre foram alvo de intolerância religiosa verbal por parte de alguns moradores da região em que moram, mas que o nível das agressões foram aumentando com o passar do tempo. "Começamos a receber ameaças por mensagens no celular, depois começaram a jogar coisas em nosso terreiro", afirma.
O dia com maior agressão ocorreu durante uma cerimônia denominada "gira", em agosto passado. Cristina contou que o terreiro estava cheio quando os objetos começaram a ser lançados. Telhas do teto foram quebradas, mas, segundo ela, ninguém ficou ferido. Porém, na cerimônia seguinte ao atentado, apenas dois membros marcaram presença. "As pessoas começaram a temer outras agressões e saíram", disse ela.
Após o ocorrido, foi feito um boletim de ocorrência e no dia 25 de outubro foi realizada uma reunião junto à secretária da Segurança Pública e da Defesa Social do RN, Sheila Freitas. Na ocasião, a secretária se comprometeu a acompanhar pessoalmente os casos de intolerância religiosa e cobrar apuração.
Além disso, na reunião, foi debatida a implementação do Programa Estadual de Combate ao Racismo Institucional (PECRI), criado por intermédio do Decreto Estadual nº 27.199, de 07 de agosto de 2017.
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Reunião entre religiosos e representantes governamentais
do RN (Foto: COEPPIR/RN)
No domingo, dia 29 de outubro, membros do terreiro Tupã Óca Caboclo Arranca Toco e Maria Baiana e de outros centros de umbanda do RN realizaram em Guanduba, uma caminhada em favor da tolerância religiosa. "Nossa religião prega a paz, caridade e amor", finaliza Cristina.
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Umbandistas em cerimônia religiosa no
terreiro Tupã Óca Caboclo Arranca Toco
e Maria Baiana (Foto: Jairo de Oliveira)
NATAL SÃO GONÇALO DO AMARANTE
NATAL SÃO GONÇALO DO AMARANTE
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