08 de JUNHO 2020 - O respirador é a peça chave no tratamento da Covid-19, e seu alto custo dificulta o acesso pelos hospitais públicos. Atualmente, respiradores chegam a ser comercializados por até R$ 153 mil, sendo que este equipamento é considerado “o coração” dos leitos de terapia intensiva.
O vírus penetra as vias respiratórias superiores, se aloja em uma célula de mucosa e, a partir disso, ele consegue se multiplicar e infectar a pessoa. Os primeiros sintomas, são coriza e dor de garganta, até que ele desce, pela mucosa nasal, passa pela laringe, faringe, traquéia e consegue atingir os pulmões.
Ali, o vírus se espalha pelo órgão e causa uma grande inflamação, dificultando a respiração. O respirador entra como uma maneira de forçar a troca gasosa.
A decisão sobre qual paciente vai ter acesso aos respiradores, ou “ventiladores”, é uma questão bioética que os médicos vêm enfrentando diariamente, uma vez que não há equipamento disponível para todos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil conta com 68 mil respiradores para toda população. O desafio da indústria é conseguir produzir aparelhos a baixo custo, e é exatamente isso que vem fazendo uma empresa de Belo Horizonte, Minas Gerais.
O respirador desenvolvido por uma equipe de quarenta profissionais da TACOM, empresa de engenharia brasileira, pode custar até 85% mais barato do que um importado.
“Durante trinta dias a gente conseguiu sair de uma ideia e conseguiu chegar nesse respirador completo. Ele foi desenhado e focado para as funcionalidades no ambiente de Covid-19. Toda a interface foi trabalhada para que fosse o mais simples de se operacionar possível”, conta Marco Antônio Tonussi, sócio-proprietário da TACOM.
Fonte: Blog do Robson Pires.
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