24 de JUNHO 2021 - Só nos dois primeiros anos, 2019 e 2020, da gestão desastrosa de Ricardo Salles o desmatamento na Amazônia aumentou 106%. Por isso e por tudo o mais, pelas boiadas da ilegalidade que ele tocava, sua saída é uma boa notícia, mas em relação ao novo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Alvaro Pereira Leite, sua vantagem não ser Ricardo Salles.
E não sendo, ele pode tentar restabelecer diálogos interrompidos pelo ex-ministro. Como retomar o contato com os embaixadores da Alemanha e da Noruega, que doaram dinheiro para Brasil para combate ao desmatamento e Salles rasgou esse dinheiro doado quando acabou com o Fundo Amazônia .
Mas a esperança é fraca, dado que o novo ministro já estava lá exatamente comandando os assuntos da Amazônia onde aconteceram os maiores crimes da gestão. E Salles, é bom lembrar, foi apenas o executor da política destruidora de Jair Bolsonaro.
Além disso há uma sombra sobre o novo ministro. A sua família também tem uma briga por um pedaço da Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo, onde moram 534 indígenas dos povos Guarani Mbya e Ñandeva, a menos TI do Brasil. Também era conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB), a mais conservadora entidade do agronegócio em relação ao meio ambiente.
Fonte: O Globo
Foto: Reprodução
Fonte: RN Política em Dia.
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