Segunda fase da vacinação contra a gripe começa hoje, com baixa adesão de idosos na primeira etapa

Em 2021, a cobertura vacinal de idosos também ficou abaixo dos 90% esperados pelo ministério

EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

02 de MAIO 2022 - A segunda fase da campanha nacional de vacinação contra a gripe realizada pelo SUS começa nesta segunda-feira (2) com ares de preocupação entre especialistas pela baixa adesão dos idosos e profissionais da saúde, que eram os grupos prioritários da primeira etapa, iniciada em 4 de abril.

A partir de hoje, podem se vacinar os seguintes grupos:

• Crianças de 6 meses até 5 anos incompletos;

• Gestantes e puérperas;

• Povos indígenas;

• Professores;

• Pessoas com comorbidades;

• Pessoas com deficiência permanente;

• Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;

• Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;


• Trabalhadores portuários;

• Funcionários do sistema prisional;

• Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob 
medidas socioeducativas;

• População privada de liberdade.

Em relação às crianças de 6 meses a 5 anos, o ministério esclarece que aquelas que já receberam ao menos uma dose de vacina contra a gripe ao longo da vida devem tomar apenas a injeção deste ano. As que tomarão pela primeira vez devem agendar a aplicação da segunda dose, que é dada após 30 dias.

Idosos e profissionais de saúde que não se vacinaram em abril podem – e devem, segundo especialistas – procurar os postos de saúde para receber o imunizante.

Até a sexta-feira (29), dos 30,2 milhões de idosos, apenas 8,2 milhões haviam sido vacinados (27,1% do total). Os profissionais de saúde somam 5,9 milhões, mas apenas 1,56 milhão (26,5% do total) tinha tomado a vacina.

Especialistas manifestam preocupação quando olham os números do ano passado. Entre idosos, por exemplo, a cobertura foi a menor desde 2015: 70,9%; de crianças, 76,8%; e gestantes, 78%.

O patamar desejado é de pelo menos 90%, o que não foi atingido em nenhum dos grupos prioritários.

Fonte: R7

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