Médico comete estupro durante parto e é preso em flagrante

Reprodução/Instagram
Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante

11 de JULHO 2022 - O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11), em um hospital de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, após vídeos comprovarem que ele estuprou uma paciente durante a cirurgia do parto dela. O criminoso não se manifestou e imagens comprovam o estupro, que durou 10 minutos.

A postura do médico levantou suspeitas na equipe de enfermagem que acompanhou alguns dos procedimentos realizados com a participação do anestesista, assim como o excesso de sedação utilizado durante os procedimentos. A equipe conseguiu fazer com que o parto fosse transferido para uma sala de cirurgia maior e, assim, conseguiram posicionar um celular para flagrar o ato.

O crime durou aproximadamente 10 minutos. Enquanto os demais participantes da cirurgia ficavam ao lado, o pano verde que cobria parte do corpo da paciente impedia que os demais vissem o que estava ocorrendo no local onde estava o rosto da paciente e o anestesista. As imagens comprovaram que ele levou o pênis até a boca da paciente e chegou a ejacular, limpando a vítima com um pano após o crime.

Logo após a cirurgia, a equipe que posicionou o celular observou as imagens captadas e comprovaram o crime, chamando a polícia. Os policiais foram até a unidade de saúde, viram as imagens e prenderam em flagrante o médico, que não reagiu e não comentou nada após o crime.

A Polícia vai apurar se outros crimes foram cometidos e entrar em contato com as possíveis vítimas.

O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro já se pronunciou, afirmando que um processo disciplinar foi será aberto para apurar a conduta. "Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família. Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor", disse o Cremerj.

Fonte: Tribuna do Norte.

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