Criminosos esvaziam contas bancárias após invadir celular: entenda golpe alvo de alerta da PF e saiba como se proteger

Criminosos abordam vítimas através de ligações de celular, 
mensagens de WhatsApp, SMS ou e-mail — Foto: 
Reprodução/TV Globo

25 de AGOSTO 2022 - A Polícia Federal fez um alerta para um novo tipo de golpe pela internet que permite a vítima ver sua conta bancária sendo "esvaziada" em tempo real. Conhecida como "mão fantasma", a ação criminosa invade os celulares das vítimas, que são enganadas a instalarem programas maliciosos.

Segundo a Superintendência da Polícia Federal de Pernambuco, é estimado que 40 mil pessoas em todo o Brasil podem ter caído no "golpe da mão fantasma". A prevenção contra este tipo de crime pode ser feita através do olhar atento para alguns detalhes, como a forma de contato.

Segundo a Polícia Federal, no "golpe da mão fantasma", os criminosos alcançam suas vítimas simulando gravações de centrais telefônicas. Ao atender a chamada, o cliente é transferido para um atendente que, na verdade, é um dos integrantes da quadrilha.

Os criminosos abordam a vítima informando que houve algum tipo de movimentação, compra ou débito suspeito na conta do usuário para obter informações.

Outro tipo de abordagem dos criminosos é através de mensagens de e-mail ou mensagens de texto. Nesta modalidade, os usuários devem ficar atentos ao conteúdo do golpe.

Os criminosos utilizam textos apelativos para que os usuários baixem um aplicativo falso ou forjam atualizações de segurança do aplicativo bancário que o usuário já possui instalado no celular, ou do próprio sistema operacional do aparelho.

Caso o usuário instale o aplicativo enviado por e-mail ou mensagem de texto, os criminosos conseguem acesso remoto aos celulares das vítimas e utilizam essa brecha para acessar os apps bancários, fazendo movimentações indesejadas.

As pessoas devem ficar atentas aos links e mensagens falsas como "seu telefone está infectado", pois, segundo a PF, tanto os sistemas operacionais nativos dos celulares quanto as instituições financeiras não se comunicam desta forma com o usuário.


Por g1 PE

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