Mesmo com sangramento, professora tem dispensa de licença-médica e morre em SP

Patrícia de Souza trabalhava em uma escola estadual há 25 anos

REPRODUÇÃO/RECORD TV

14 de NOVEMBRO 2022 - Uma professora, de 47 anos, morreu após ser diagnosticada com endometriose e não conseguir atestado médico para afastamento durante o período de tratamento.

De acordo com o pai da vítima, o médico sabia das dores e sangramentos da mulher, mas disse que não era necessário ela pausar suas atividades como educadora.

Patrícia de Souza, que trabalhava na rede pública há 25 anos, vinha sentindo dores desde o início de 2022 e buscou tratamento no Hospital do Estadual do Servidor Público, em São Paulo.

De acordo com o familiar, a mulher fez exames e precisou de atendimentos de urgência no pronto-socorro enquanto aguardava uma data para cirurgia. Entretanto, durante este período, a endometriose comprometeu outras funções do corpo dela.

Devido às fortes dores nos rins, Patrícia chegou a ficar internada por três dias e, logo após sair do hospital, precisou voltar de imediato ao trabalho porque o médico perito não concedeu a licença-médica.

Fonte: R7

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