Todos Juntos Por João Rafael Kovalski
16 de OUTUBRO de 2013 - Uma pequena fração de minutos de distração foi o suficiente para que João Rafael Kovalski, de apenas 2 anos, desaparecesse da casa onde morava com a família no interior do Paraná. O drama da família começou no dia 24/08. Sem recursos para contratar um escritório de investigação particular, Lorena e Lucas, os pais do garoto, iniciaram um apelo emocionante no Facebook através de uma página que eles criaram na Rede Social Todos Juntos Por João Rafael Kovalski conseguindo com isso denunciar o desaparecimento do filho em todo o Brasil, no Continente Europeu e Estados Unidos.
Lorena Kovalski conta que a família e amigos fizeram uma busca em toda a região, incluindo em um rio próximo da casa, mas nada foi encontrado, o que levou a polícia a suspeitar de sequestro internacional de crianças. Dados mais recentes divulgados pela Associação Brasileira de Busca e Defesa de Crianças Desaparecidas (ABCD) mostram que mais de sete mil pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos, estão desaparecidos no Brasil, sendo que 23 são do Paraná.
Tanto a associação, organizada por mães que buscam seus filhos desaparecidos, quanto o governo federal brasileiro através da Secretaria de Direitos Humanos, não tem dados atualizados. No Paraná, os dados mais recentes são de 2011.
De acordo com a mãe, as possibilidades de João Rafael ter ido sozinho até o rio são mínimas já que ele ainda anda com dificuldades e precisaria atravessar uma área de difícil acesso. “Ele não teria como chegar lá em tão pouco tempo, sem cair pelo caminho e se machucar”, acredita.
Lucas Kovalski acredita que a polícia já tenha pistas, mas para não atrapalhar as investigações a família não é informada dos detalhes. “Depois do que aconteceu com a gente ficamos sabendo que isso ocorre no Paraná, e em casos envolvendo crianças pequenas a primeira suspeita é de tráfico internacional de crianças”, revela.
A família lembra que eram onze da manhã quando o menino que brincava no quintal da casa dos avós decidiu ir procurar a mãe. As duas casas dividem o mesmo muro e João, assim como sua irmã gêmea e dois outros irmãos são acostumados a transitar entre os dois quintais, mas o garoto nunca chegou à casa dos pais. A família mora na zona rural de Adrianópolis, a 130 quilômetros de Curitiba. O caso aconteceu cinco dias antes do menino e sua irmã gêmea completarem dois anos.
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Fonte: ACHEIUSA e www.facebook.com/todosjuntosporjoaorafaelkovalski
Por: Redação CN